
Foto: MÁCIO FERREIRA/ AG. PARÁ
A Fundação Hemopa acaba de ser agraciada com um novo reconhecimento nacional e internacional pela qualidade de seus serviços para a saúde no Pará. Com isso, o seu atendimento na área de hemoterapia, que é referência hoje também para o Estado do Amapá, se coloca agora entre os ofertados pelos melhores hemocentros do Brasil e do mundo. A reacreditação das atividades do banco de sangue paraense foi concedida através de certificação dada pela Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) e também pela American Association of Blood Banks (AABB) - após nova auditoria dos seus serviços, realizada este ano. Com essa conquista, a Fundação Hemopa coroa um trabalho contínuo pela excelência de gestão de processos e serviços e também pela garantia de segurança à saúde de doadores e paciente atendidos.
A acreditação é uma indicação de qualidade de atendimento. Ela é dada através de auditorias externas, feitas por entidades reconhecidas e independentes. Esse tipo de certificação na área de saúde, dada pela ABHH e a AABB, atesta a excelência dos hemocentros ligados hoje ao programa estratégico para a hemorrede brasileira. O reconhecimento dos serviços de hemoterapia é de nível internacional.
Com essa nova certificação a Fundação Hemopa confirma os avanços atestados pela sua primeira acreditação, conquistada ainda em setembro de 2014: a Coordenação Geral do Sangue e Hemoderivados (CGSH) já havia indicado cinco hemocentros do Brasil para receber visitas técnicas de acreditação. Com isso, o hemocentro paraense passou a fazer parte de um seleto grupo de excelência desse tipo de serviço no Brasil, também composto pela Fundação Pró Sangue de São Paulo, pelo Hemocentro de Minas Gerais (Hemoninas), pelo Hemocentro de Campinas (SP) e o Hemocentro de Santa Catarina (Hemosc).
“Foram duas conquistas da Fundação Hemopa neste governo de Simão Jatene. É uma grande vitória para uma instituição de nosso porte”, avaliou Ana Suely Leite Saraiva, presidente do Hemopa. Farmacêutica bioquímica e funcionária pública com 30 anos de serviços prestados no hemocentro paraense, Ana Suely Saraiva está na presidência da instituição desde janeiro de 2015: coordenou vários de seus laboratórios e serviços e foi uma das responsáveis pela implantação do seu programa de qualidade, a partir de 1994.
Responsável pela coordenação da Política Estadual de Sangue do Pará, a Fundação Hemopa completou 38 anos na última terça (2). Foi o segundo hemocentro a ser implantado no País, nos anos 1970. Hoje reúne doações de aproximadamente 100 mil voluntários a cada ano em todo o Pará, estado que já soma um índice de 2,2% de doadores de sangue na população – marca superior às médias do Brasil (1,9%) e da Região Norte (1,5%).
O sangue o doado ao Hemopa abastece mais de 200 hospitais conveniados com o Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo serviços de emergência, maternidades e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Apenas Em 2015, a hemorrede do Pará registrou 126.320 comparecimentos para doações de sangue em todo o Estado. Eles representaram 102.163 coletas e um total de 109.860 bolsas de hemocomponentes distribuídas. Esse fluxo ajudou a salvar aproximadamente 440 mil pacientes no Pará.
Nesta entrevista, a presidente da Fundação Hemopa fala sobre os avanços da assistência a 17.394 portadores de doenças hematológicas no Pará e também do Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, que aumenta chances de encontrar doador de medula óssea no Estado, bem como do seu apoio laboratorial a transplantes, através do Laboratório de Imunogenética – que desde 2002 dá suporte de exames para o Programa de Transplantes do Estado e também ao cadastro de doadores de medula óssea, por meio do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), que já soma 111 mil nomes. “É importante avançar para que facilitemos cada vez mais o acesso da população à doação de sangue e fortaleçamos nossos serviços de atendimento em todo o Estado”, defende a presidente da Fundação Hemopa nessa entrevista. Confira:
Como a Fundação Hemopa avalia esse recente reconhecimento com a reacreditação?
Esse processo iniciou em 2014, quando foi nosso primeiro momento de auditoria e recebemos nossa primeira acreditação. Ele acontece de dois em dois anos, que é o prazo de validade de nossa certificação. É uma vitória para uma instituição do porte da Fundação Hemopa conseguir ser reacreditada frente aos padrões internacionais da Associação Americana de Bancos de Sangue, com chancela da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular. Isso é um reconhecimento da excelência de nossos processos, no que concerne ao ciclo do sangue e à transfusão sanguínea. Faz com que tenhamos certeza de que o nosso dia a da de trabalho está sob controle, dentro das práticas exigidas em portaria ministerial e também por padrões internacionais.
A saúde paraense tem evoluído em acreditação de estabelecimentos, a exemplo do Hospital Regional do Baixo Amazonas, de Santarém, Hospital Regional Público da Transamazônica, de Altamira, e do Galileu, em Ananindeua, certificados pela Organização Nacional de Acreditação (ONA)...
A saúde do Pará está dando saltos na área de qualidade nos municípios. O atendimento de alta e média complexidade toma cada vez mais espaços e faz com que a população não tenha que se deslocar a Belém para receber um atendimento humanizado e de qualidade. Para a Fundação Hemopa, fazer com que esses certames de auditorias se façam presentes e constantes significa cada vez mais desafios a serem suplantados. Quando fomos acreditados, há dois anos, ficou recomendada a implantação de um sistema de padronização chamado ISBT 128, que não faz parte de nossa legislação nem é uma obrigatoriedade, mas que, dentro dos padrões americanos, faz com que nosso sistema diminua consideravelmente o risco de falhas e assegure um grande aporte para a rastreabilidade da transfusão sanguínea. Isso facilita um controle cada vez maior sobre esses processos críticos da coleta, doação de sangue e transfusão, o que dá mais segurança e qualidade à população que precisa receber esse sangue.
Avançamos na interiorização desse atendimento?
Enquanto no início estávamos nos dedicando à implantação de hospitais e clínicas e serviços de hemodiálise nos nossos municípios, fazendo com que a população não precise se deslocar para a capital, a Fundação Hemopa atualmente já está fazendo o caminho contrário: tenta cada vez mais se aproximar da população. Não só com as unidades que já estão instaladas, com hemocentros regionais em Castanhal, Marabá e Santarém, como também nos núcleos de hemoterapia de Abaetetuba, Altamira, Tucuruí, Redenção e Capanema. A Fundação Hemopa avançou também implantando uma unidade de coleta fixa hoje no Pórtico Castanheira, em Ananindeua, em 2014. Isso fez com que a população tivesse um acesso facilitado à doação de sangue, diminuindo o estresse de deslocamento devido à distância do hemocentro.
Como avançaram os centros regionais e núcleos de hemoterapia?
Os hemocentros regionais possuem uma complexidade maior de atendimento que os núcleos de hemoterapia. Nos hemocentros regionais, fazemos também atendimentos a pacientes com doenças hematológicas e também diagnósticos hematológicos. Nos núcleos, isso também já avançou: atendemos pacientes com doenças falciformes e pessoas com hemofilias. São parte dos dois grandes programas da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados, via Ministério da Saúde. Conseguimos atender pacientes inclusive com distribuição de medicamentos. Na Unidade de Coleta Fixa, atuamos apenas com a coleta de sangue, embora isso envolva trabalhos de captação, recepção de doadores, triagem clínica, abordagem do serviço social e a doação de sangue propriamente dita. O sangue coletado é transportado ao hemocentro coordenador para processamento e exames laboratoriais. Esse é outro diferenciador do hemocentro coordenador para os hemocentros regionais e os núcleos de hemoterapia. Os processos mais críticos da área laboratorial estão centralizados aqui no hemocentro coordenador de Belém. Todos os exames de imuno-hematologia, sorologia e Teste de Ácido Nucleico [NAT] são concentrados aqui. Também fazemos o NAT para todas amostras de sangue doado no Amapá. Temos hoje essa responsabilidade.
Por que esse apoio também ao Amapá?
Isso faz parte de uma estratégia de logística e otimização de recursos públicos federais, desenvolvida com apoio da Fundação BioManguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz [Fiocruz]. Existem hemocentros que são referência para a realização do NAT [Teste de Ácido Nucleico], que é um exame que dá uma segurança maior ao sangue que precisa ser transfundido. Ele diminui o que chamamos de ‘janela imunológica’ para o HIV e hepatites C e B. Isso traz uma segurança maior para transfusão de sangue e otimiza recursos. E para isso nós fomos eleitos um dos centros de referência no Norte.
Isso mostra o bom trabalho da Fundação Hemopa, não?
Seguramente, isso credibiliza nossa atuação. E outro serviço que fortalece a referência ao serviço prestado em nosso Estado é o Laboratório de Imunogenética, que concentra todas as amostras de sangue de pacientes com indicação de transplante em nosso Estado. Todas são enviadas para cá, para nosso centro coordenador.
Essa boa atuação do Hemopa tem um grande impacto para a estrutura da saúde pública paraense, não é mesmo?
Sim. E é bom lembrar que essa tônica de acreditação da saúde no Estado não se extingue a cada passo que se dê. É uma educação continuada, uma ação permanente junto a todos os servidores, que são os que fazem a grande diferença para a credibilidade desta instituição. É esse comprometimento com a capacitação o que faz com que todas essas conquistas sejam alcançadas, quando nós nos determinamos em concorrê-las. E daqui a pouquinho nós vamos passar pelo processo de acreditação do nosso Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, que é outra iniciativa do governo federal e do Ministério da Saúde, via o Sistema Nacional de Transplantes, que fez também com que os hemocentros ficassem como referência. A Fundação Hemopa possui o único banco desse gênero na Região Norte. Ele atualmente possui 589 bolsas de sangue de cordão umbilical. E há uma unidade coletadora de células tronco de bebês na maternidade da Santa Casa.
Qual a importância de um banco de sangue de cordão umbilical e placentário?
Esse banco aumenta as chances de se encontrar doadores de medula óssea compatíveis. É mais uma alternativa, além da doação de medula óssea. Já existe o Redome [Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea], que reúne indivíduos com boas condições de saúde que se candidatam e demonstram sua boa intenção de vir a serem doadores de medula óssea. Eles se cadastram nesse banco de dados e só são convocados quando é descoberta a compatibilidade com esses pacientes que precisam de ajuda.
Como ocorrem as doações um banco de sangue de cordão umbilical e placentário?
Esse esforço é desenvolvido por uma equipa da Santa Casa de Misericórdia do Pará. Existe todo um trabalho junto às parturientes e gestantes, que ficam sendo acompanhadas até o momento de darem à luz. É uma doação voluntária.
A implantação do Teste de Ácido Nucleico [NAT] do Hemopa surgiu em 2012. Desde 2014 esse exame é obrigatório em todas as bolsas de sangue coletadas pelos hemocentros do Brasil. Sabemos que ele ajuda a diminuir a ‘janela imunológica’, mas o que é isso, afinal?
Antes do NAT ser implantado, durante a triagem dos doadores de sangue, o método só era utilizado no momento do diagnóstico do HIV e para hepatite B e C. Até aquele momento, os exames obrigatórios eram todos de sorologia. E o uso desse recurso de alta sensibilidade, do melhor kit, de última geração, fazia parte de um processo que ainda permitia uma ‘janela imunológica’ maior. Ou seja, uma porção descoberta, pelos exames, para se detectar uma possibilidade de o doador ter entrado em contato com vírus e já possa estar apto a transmiti-lo, justamente num momento em que os exames laboratoriais ainda não detectam isso pelos métodos sorológicos. A hepatite, por exemplo, que tinha uma janela imunológica de 60 dias, passou a ter uma de 13 dias agora. A Aids, que tinha janela de 20 dias, agora passou a ter uma janela imunológica de 11 dias. Levando em consideração que o homem pode doar sangue de dois em dois meses, ou fazer quatro doações no ano, e a mulher de três em três, ou fazer três doações anuais, o homem poderia estar doando sangue em um momento em que já estivesse se infectando, e só iria descobrir isso nos exames da próxima doação. O teste NAT aumenta em muito essa segurança. Agora, é claro, isso também depende de um conjunto de ações, como uma triagem clínica rigorosa e processos laboratoriais muito bem feitos e validados.
Como equilibrar a necessidade de ganhar um público cada vez maior de doadores com a exigência de aprofundamentos de critérios para o funcionamento dos processos de coleta e transfusão, para garantir saúde de doadores e receptores, o que exige até uma tendência atual de centralização de controle dos hemocentros?
Nos primórdios, nos anos 1980, todo local podia se tornar um potencial centro de captação de sangue. Era uma época em que se fazia apenas um teste para sífilis entre os doadores, e poderia haver uma grande sensibilização de doadores em massa. Tudo isso mudou. Mudou a forma de captar, de mobilizar a população e também de dividir as responsabilidades sobre a segurança da transfusão do sangue doado. E tudo isso foi a tônica das mudanças desses processos. Não basta querer doar. Tem que estar apto, e tudo tem que ser seguro. A nossa legislação hoje é bem detalhada, estabelecendo regras para cada momento desse nosso trabalho. Além da Lei do Sangue, a lei 10.205, de 2001, a nossa portaria mais recente é a 158, de fevereiro de 2016. Há várias diretrizes de condutas clínicas e de hemovigilância, além das várias notas técnicas que atualizam, a todo momento, procedimentos novos como, por exemplo, as recentes precauções contra o zika vírus. E essas regras precisam sair do papel e se transformar em treinamento e novas práticas dentro dos hemocentros. Esse é o desafio de instituições como a Fundação Hemopa. O ciclo do sangue precisa estar muito bem encadeado, desde a coleta até a manutenção de estoques. Precisa funcionar bem, inclusive, para dar conta dos gargalos que ocorrem em determinadas épocas do ano. E não adianta coletar a mais do que podemos processar, pois o sangue também é perecível. O desafio é o respeito ao doador, a boa manutenção e gestão sistemática de uma série de processos.
Os meses de férias continuam sendo os mais críticos em termos de estoques de sangue?
Continuam sendo críticos o período do final ao início de ano, de dezembro a fevereiro, e o período que antecede o Círio. E, além disso, há também outros fatores, como o incremento de novas viroses a cada início de ano. Esse ano, por exemplo, tivemos o zika e a chikungunya, que fizeram cair em 40% o número de coletas, porque aí surgem as precauções e orientações de novas notas técnicas a respeito de casos suspeitos.
É um desafio administrar hemocentros em regiões tropicais como o Brasil, a exemplo de outras partes do globo, com clima menos propenso a viroses e outros desafios?
Sim. E é preciso ser muito mais proativo, com vigilância permanente da segurança e com grande sincronia entre os processos de captação e distribuição de estoques. E ainda é preciso atenção a demandas de todo o Estado, inclusive com suas peculiaridades logísticas, como campanhas municipais de coleta e necessidades de estoques de sangue e hemoderivados. É preciso redistribuir e gerir esse material de maneira eficiente. Um exemplo foi uma reunião recente que tivemos com a Infraero [Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária] para garantir apoio em feriados e finais de semana. No atual cenário de crise econômica, houve mudanças drásticas nas rotas da aviação nacional, inclusive com supressão de voos, como para os municípios de Tucuruí e Redenção. Fazer o transporte de sangue por estradas é impossível. Isso se tornou um desafio, e pedimos a prontidão para que despachos sejam facilitados para entregas de urgência. Ou seja: uma situação especial dentro dos procedimentos de liberação de cargas, para que consigamos despachar bolsas da capital para atender demandas mais urgentes.
E quais são os planos para avanços futuros? O que o Hemopa quer?
Uma das nossas grandes conquistas este ano foram as implantações de residências médicas em hematologia, com apoio do Hospital Ophir Loyola e Uepa [Universidade do Estado do Pará]. Além disso, também conseguimos residências multiprofissionais em enfermagem, fisioterapia e biomedicina, na área de hematologia e hemoterapia. Isso reforça nosso objetivo de fortalecer o atendimento multidisciplinar. E uma das maiores dificuldades era justamente conseguir profissionais especializados. Outro desafio futuro é aprimorar a integração de nossa rede, com a capacitação de recursos humanos e a superação de gargalos de logística. Também queremos ampliar e fortalecer os processos de acreditação e certificação em toda essa rede, justamente para ter um atendimento cada vez melhor frente ao desenvolvimento que já está posto na área da saúde em todo o Estado.
A interação entre doadores e os hemocentros está avançando? Como ela se dará num panorama cada vez mais permeado pelas redes sociais e mídias digitais? Esse é um avanço ou exige cuidados maiores?
A população paraense sempre responde rapidamente aos nossos chamados e campanhas. Isso é visível, é notório. E estamos progressivamente ampliando essa participação. Cerca de 2,2% dos paraenses já são doadores de sangue. É claro que há recomendação da OMS que diz que o ideal é firmar entre 3% a 5% de doadores, mas isso também precisa ser visto com cautela, porque é algo que realmente depende de uma necessidade. Precisamos estar atentos a essas demandas, que estão ligadas ao avanço da oferta de serviços e atendimentos de alta e média complexidade, da abertura de novos leitos e serviços de hemodiálise, da implantação de municípios habilitados a fazer transplantes de órgãos e tecidos, etc. É preciso estar em consonância com o atendimento em média e alta complexidade da saúde do Estado. Um anseio particular, enquanto gestora e também cidadã, é claro, é fazer com que cada um de nós, da população, passe a entender o seu papel nessa engrenagem da cadeia do sangue, que é de fundamental importância. Nada disso que fazemos na Fundação Hemopa pode ser trabalhado se não colaborarmos com nosso papel enquanto doadores. E agradecemos muito o apoio que sempre ganhamos da imprensa, da iniciativa privada, de representações da sociedade civil e até do crescimento cada vez maior de iniciativas isoladas que repercutem nas redes sociais. Hoje há vários grupos de doadores mobilizados e há até pessoas que vêm fazer seus aniversários no Hemopa, reunindo parentes e amigos para virem doar sangue. É algo que tem repercussão boa nas redes. E espero que as pessoas não precisem mais estar sendo chamadas pelos veículos de comunicação ou sensibilizadas por amigos e parentes para participar. Espero que tenhamos cada vez mais a percepção de que alguém, a cada minuto, sempre está precisando de nosso sangue. Que isso faça parte de um programa de vida, para um número cada vez maior de pessoas. Seja para atuar como doadores, seja para ajudar como captadores que incentivam a doação de sangue.
Por Lázaro Magalhães