A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) firmaram convênio de cooperação técnica, na manhã desta sexta-feira, 30, na sede do órgão estadual. O documento foi assinado pelo secretário de Turismo, Adenauer Góes, e pelo presidente da Abrasel no Pará, o chef de cozinha, Fábio Sicília. O termo tem como objetivo principal promover atividades de capacitação para pessoas que atuam no segmento gastronômico, contribuindo para atualização e aperfeiçoamento destas, na operação e gestão da gastronomia amazônica.
“No momento que o Estado reconhece a necessidade de um preparo técnico tudo começa a mudar. Trabalhando numa perspectiva de curto, mas também de longo prazo, fica cada vez mais claro que a mudança só vai ocorrer a partir da educação, de um modelo de aprendizado”, diz Fábio Sicília, que também exultou o sucesso da primeira turma do curso de Gestão em Restaurantes, que vem ocorrendo por meio de uma parceria entre Setur, Abrasel e Faculdade Maurício de Nassau.
Para Adenauer Góes é preciso referenciar o processo de construção que hoje resulta no sucesso da gastronomia local. “O entendimento claro da Setur da importância do segmento da gastronomia, sob a ótica cultural para produtos turísticos, baseado naquilo que vem sendo construído pelo setor ao longo do tempo, e que propiciaram esse fortalecimento na representatividade da gastronomia paraense tanto no cenário nacional quanto internacional, é resultado da capacidade técnica dos chefs paraenses, dos equipamentos oferecidos, bem como dos insumos utilizados, o que torna a gastronomia o carro-chefe da cultura do Pará, que energiza o turismo”, afirma.
Entre as ações previstas que podem ser destacadas pelo termo estão o estímulo ao mercado da gastronomia nos polos paraenses, aos estudantes de Turismo, hotelaria, gastronomia e similares no aprofundamento do conhecimento da autêntica gastronomia brasileira, assim como a habilitação, atualização e aperfeiçoamento da mão-de-obra específica para o segmento turístico-gastronômico. O termo tem validade de 24 meses podendo ser prorrogado a interesse das duas instituições.