No último dia XXVII Festival Internacional de Música do Pará, a despedida do evento foi marcada pela apresentação da primeira Orquestra Jovem do Festival, durante o domingo (8) de manhã, que contou com o solo de violino de Maressa Portilho e a regência de Daniel Guedes. Durante a noite, o público pôde prestigiar mais uma vez a Orquestra Sinfônica do Festival, regida pelo holandês Jacob Slagter, que executou a obra “Le Valse” de Maurice Ravel (1875-1937).

A noite também reservou espaço para a apresentação do pianista Paulo José Campos de Melo, Superintendente da Fundação Carlos Gomes. “No domingo de manhã nós tivemos a apresentação da Orquestra Jovem pela primeira vez em 27 anos, resultado das oficinas dos músicos convidados e eu acredito que finalmente nós estamos colocando em prática, de fato, aquilo que a gente prega desde o início, que este Festival tem como meta a formação de músicos, o aprimoramento dos nossos alunos e professores. A Orquestra Jovem mostrou que a meta está sendo cumprida. Foi um concerto muito bonito e que a gente pretende manter nos próximos Festivais, a exemplo do ‘Música das Américas’, quando foi formada a Banda Sinfônica do Estado do Pará, assim pretendemos fazer também com a Orquestra Sinfônica Jovem do Festival. É um trabalho extraordinário que tem como diretor artístico Marcelo Jardim”, explica o superintendente.

Paulo José destaca, ainda, a qualidade dos diversos grupos musicais que compuseram a Orquestra do Festival e a rara oportunidade de ver todos estes músicos reunidos no palco. “Além dos músicos internacionais, os maiores grupos de câmara do Brasil estão tocando na orquestra. Eles nunca se apresentam em Orquestras Sinfônicas. Eles abriram uma exceção exclusivamente para o Festival de Música do Pará. Inclusive para a Orquestra Jovem também. Então, é uma honra muito grande, um momento ímpar”, finaliza.

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