Educação

Ensino profissional prepara jovens adultos para o mercado de trabalho

O município da Vigia recebeu na última quinta-feira (3), uma escola tecnológica dedicada à formação de profissionais, geração de conhecimento e promoção do desenvolvimento econômico-social da região. Escolas tecnológicas estaduais atuam para formar o trabalhador. Já são 19 estabelecimentos em funcionamento, sendo nove na região metropolitana e dez nos municípios do interior. Mais dez escolas estão em construção.

A escola de Vigia, inaugurada pelo governador Simão Jatene, tem capacidade de atender até 1,2 mil alunos em três turnos. Os cursos são voltados ao Meio Ambiente, Pesca e Paisagismo, entre outros. A Escola Tecnológica Vigia de Nazaré inicia as atividades pedagógicas em agosto ofertando cursos de Formação Inicial Continuada (FIC) à comunidade, com duração de 160 horas, cada curso, nos turnos manhã e tarde. A partir de 2015 serão ofertados dois cursos técnicos (Técnico em Meio Ambiente e Técnico em Processamento de Pescado).

“A Escola Tecnológica de Vigia de Nazaré oferece cursos a partir de agosto e abre um novo campo de formação de recursos humanos na região”, destaca o secretário de Estado de Educação, José Seixas Lourenço. São Caetano de Odivelas, Colares, São João da Ponta, além de Vigia, são os municípios da região beneficiados pela escola.

Criadas com intuito de formar recursos humanos em áreas profissionais que qualificam jovens e adultos para o mundo do trabalho, as escolas tecnológicas são o caminho para a profissionalização e um passaporte para o mercado de trabalho. “Já agora, no segundo semestre, trabalharemos com formação continuada oferecendo 1.280 horas de qualificação”, informa a coordenadora de Educação Profissional da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Socorro Marques.

Diversidade – Os 200 alunos dos cursos que se iniciam em agosto serão selecionados para formação de Reciclador, Operador de Processamento de Frutas e Hortaliças, Viveirista de Flores e Plantas e Recepcionista em Serviços de Saúde. “A definição dos cursos é feita de acordo com os Arranjos Produtivos Locais (APLs)”, explica Socorro Marques. Os APLs identificam as necessidades de mão de obra para cada região de integração no Estado.

Auditório de 200 lugares, biblioteca, quadra poliesportiva, teatro de arena, laboratórios de informática e dedicados a disciplinas específicas como biologia, matemática, física, línguas são algumas das facilidades do conjunto arquitetônico com área total construída de mais de cinco mil metros quadrados.

“Oriximiná, Santarém e Novo Progresso estão entre as escolas tecnológicas com entrega prevista até setembro”, complementa o engenheiro Paulo Sette, diretor de Recursos Técnico-Imobiliário da Seduc.

Jovens menores de 17 anos, concluintes do ensino fundamental, são a prioridade de atendimento nas escolas tecnológicas. Eles podem ser atendidos em tempo normal e tempo integral. Na formação que leva ao domínio de técnicas para o exercício profissional também são atendidos os jovens e adultos maiores de 18 anos que tenham concluído o ensino fundamental. Egressos do ensino médio também podem se candidatar à vaga nas escolas tecnológicas.

Gestão e negócios; hospitalidade, turismo e lazer; recursos naturais; informação e comunicação; apoio educacional e social; e segurança são os grandes temas de eixos tecnológicos que compõem a matriz curricular das escolas tecnológicas.


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