Natureza



Foto: Geraldo Ramos/ OS Pará 2000
O Mangal das Garças é um verdadeiro pedaço da biodiversidade amazônica no centro de Belém. Habitat de animais de diversas espécies, o parque, criado em 2005, se tornou referência nacional pelos índices reprodutivos, principalmente de borboletas e aves. Esse reconhecimento inspirou a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a montar o borboletário “Jardim das Borboletas”, no campus de Manguinhos (RJ). No local, já vivem as primeiras borboletas, doadas pelo Mangal, que enviará também um funcionário para promover capacitação sobre a criação desses insetos.
O borboletário José Márcio Ayres, do Mangal das Garças, o maior da América Latina, reproduz mais de cinco mil borboletas adultas mensalmente, entre as espécies Olho de coruja (caligo illoneus), Ponto de laranja (anteosmenippe), Júlia (dryas iulia), Brancão (ascia monusti) e Battus (battus polydamas).
O técnico do Mangal das Marças Juvenal Damasceno deve passar dez dias no Rio de Janeiro em intercâmbio e troca de conhecimentos. “Eles solicitaram um de nossos técnicos pra desenvolver a técnica da criação e ajudar a cuidar das plantas e das borboletas. Desde 2005, este profissional está conosco, e teve a oportunidade de acompanhar o parque em cada protocolo de criação. Ele viveu as dificuldades e viu o amadurecimento do borboletário do Mangal”, diz o diretor do parque, Igor Seligmann.
Para o diretor, a ida do técnico para o borboletário da Fiocruz mostra como o Mangal das Garças se tornou referência em quase dez anos de história. “As parcerias são sempre valiosas. Só temos a ganhar e aprender com esse intercâmbio, essa troca de conhecimento. Para nós é uma honra ver que o Mangal é uma referência nacional, principalmente na criação das borboletas e das aves”, conclui o diretor.O borboletário José Márcio Ayres, do Mangal das Garças, abre para visitação de terça-feira a domingo, de 9h às 18h. O acesso ao espaço custa R$ 4.