Pesca

Piscicultura cresce 40% nos últimos dois anos em Paragominas

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) prossegue no incentivo da atividade de piscicultura em Paragominas, nordeste paraense. Segundo dados da empresa, só nos últimos dois anos, a atividade cresceu pelo menos 40% no município, em se tratando de agricultura familiar. O trabalho reaproveita áreas já abertas e que, na maioria dos casos, estavam inutilizadas.

A orientação técnica da Emater para a piscicultura, neste momento, acontece na propriedade do agricultor Gilson Souza, na zona rural do município. A Emater orienta na identificação do espaço na forma de abastecimento e na drenagem do local que vai receber água por gravidade.

Segundo dados da Emater, a captação por gravidade reduz os custos, além de oferecer uma água com maior concentração de oxigênio porque chega direto da nascente, o que ajuda no desenvolvimento do peixe. “Para se desenvolver o peixe precisa de água de qualidade e em quantidade e lá teremos”, diz a engenheira de pesca da Emater, Micheli Dias.  

Na propriedade, a Emater trabalhará, nesse primeiro momento, com tambaqui. Em um ano o peixe já poderá ser despescado, apresentando até 1,5 quilos. Além do desenvolvimento, o tambaqui, tem mercado propício. A Emater incentiva o cultivo de peixes em tanque escavado, especialmente nas propriedades as proximidades de rios e igarapés, justamente para o aproveitamento do recurso hídrico, sem abertura de novas áreas e conservando a mata ciliar.

A piscicultura é uma alternativa de renda para as famílias agricultoras. “Para a agricultura familiar, o retorno financeiro com a piscicultura chega até a 70%”, garante o secretário de Estado de Pesca e Aquicultura, André Pontes.


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