Com o apoio da Empresa de Assistência Técncia e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), um grupo de mulheres artesãs das comunidades de Águas Lindas e Curuçambá, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, está expondo e comercializando na Feira do Artesanato Mundial (FAM) e Feira do Artesanato Paraense (Fesarte), que estão sendo realizadas no Hangar Centro de Convenções pela Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda (Seter) e Charp Eventos, até o próximo domingo, 31. O trabalho mostrado é resultado da capacitação ofertada há quatro anos pela Emater como estratégia de geração de renda e organização social.

Moradora de Curuçambá, Ângela Maria da Silva Aquino participa pela primeira vez da FAM e Fesarte, mas já tem experiência em eventos deste porte, como a Feira da Agricultura Familiar da Amazônia Legal (Agrifal) e o Salão de Chocolate, onde conseguiu não somente divulgar seus produtos como também conquistar novos clientes e garantir encomendas. "Antes eu era vendedora em uma loja e hoje vivo do artesanato, o que garante o sustento familiar", diz.

Da comunidade, o grupo trouxe licores de abacaxi, manga, chocolate com café, maracujá, menta, jambu, uva, pessego, café com canela, cereja com cravinho e cereja com canela, em garrafas artesanais. A fabricação dos licores foi fruto da capacitação ofertada pela Emater em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Atendida pela Emater há três anos, a artesã Raquel Emídia, de Águas Lindas, consegue ter uma renda de um salário minimo, vendendo para vizinhos e clientes conquistados em feiras do segmento. "Temos artigos para cozinha, garrafas decoradas, cadernos, mas trouxemos como diferencial as telhas decoradas", conta a artesã. Para a técnica social da Emater, Hilma Gurjão, a expectativa da participação do grupo nos eventos é de que o público possa conhecer o trabalho desenvolvido e atrair mais consumidores.

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