Meio ambiente
A I Corrida de Orientação do Dia da Amazônia ocorreu nesta sexta-feira (5), no Parque Estadual do Utinga (Peut), gerenciado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), com a participação de cerca de 40 crianças e adolescentes. O evento foi promovido pela organização não governamental (ONG) No Olhar e pelo Clube de Orientação Ariramba, em parceria com o Peut e a Marinha do Brasil, representada pelo grupamento de fuzileiros navais de Belém.
Corrida de orientação é um esporte que surgiu há mais de 100 anos nos países nórdicos, como Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia. A finalidade é fazer com que o atleta desenvolva atividades físicas ao ar livre, mantendo a mente ocupada durante todo o percurso e contribuindo para a educação ambiental.
Alunos do quinto ano do ensino fundamental da Escola Almirante Renato Guilhobel e do primeiro ano do Ensino Médio da Escola Estadual Ramiro Olavo participaram da corrida de orientação, que teve como objetivo estimular o trabalho em equipe e o raciocínio lógico dos alunos, além do contato com a natureza.
Segundo Marcos Wilson, um dos coordenadores do evento, o objetivo maior é que os alunos conheçam e cuidem do meio ambiente. “Os alunos têm o contato direto com a natureza e aprendem a cuidar dela, além de serem treinados para usar a bússola e mapa em um percurso de quase duas horas de duração em trilhas ecológicas do Utinga”, informou.
O suboficial da Marinha João Tenório, do Clube de Orientação Ariramba, disse que no esporte de orientação as crianças desenvolvem diversas habilidades. Elas precisam escolher o melhor caminho a seguir para completar o percurso no menor tempo possível e vencer a corrida. Os participantes percorreram 1,3 quilômetro entre as trilhas. Com a bússola, o mapa e a inteligência, as crianças traçaram o trajeto através de trilhas, elevações, lagos e outros tipos de terrenos do Parque do Utinga. “A orientação é a arte de navegar em terras desconhecidas, sempre respeitando a natureza”, disse.
A estudante Juliane Fernandes, aluna do primeiro ano do ensino médio da Escola Estadual Ramiro Olavo, destacou a importância da atividade para sua vida acadêmica. “Quero ser engenheira ambiental, então, essa oportunidade de poder vivenciar a natureza é essencial para mim”, disse.