Aquicultura
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Técnicos, agricultores e estudantes interessados em trabalhar com piscicultura participaram do seminário promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), Secretaria de Pesca e Aquicultura do Estado (Sepaq), Embrapa Amazônia Oriental e Sindicato Rural de Castanhal. O evento integra a programação técnica da Feira Agropecuária de Castanhal (Expofac), que acontece até o próximo domingo, 14, no Parque de Exposições do município.
A legislação voltada à atividade, tipo de cultivo, quantidade de animais por área, alimentação, tipos de espécies adequadas para o cultivo, o tempo e as formas ideais para a despesca, além dos passos essenciais para manter a qualidade do pescado, foram os assuntos abordados no seminário. A oportunidade de esclarecer dúvidas sobre a despesca seletiva foi o que levou o piscicultor de Igarapé-Açu, Henrique Rodrigues, a participar da atividade. “Estou na minha primeira despesca, sou novo na atividade, preciso entender o que é melhor para o meu negócio”, argumentou.
Segundo o engenheiro de pesca da Emater, Tobias Cavalcante, é importante que o piscicultor conheça a legislação ambiental, saiba o que pode e o que não pode cultivar, e também entenda a importância da qualidade da água, o processo de construção do tanque topografia, como se dá a entrada e saída da água e os parâmetros físico-químicos. “Mais importante que entender de pescado é saber que a água é fundamental para o sucesso da atividade, que tem retorno de até 35% dependendo da espécie escolhida”, diz Cavalcante.
Entre as orientações da Emater para a criação em tanque no sistema fechado é que a água utilizada também seja reaproveitada para adubação orgânica da lavoura. A água que vem enriquecida de nutrientes torna a atividade economicamente viável porque diminui os custos da produção, além de ser ecologicamente correta.