Técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) estiveram reunidos nessa terça-feira, 16, no escritório regional do Marajó, em Breves, para analisar o andamento de um lote de chamada pública do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), dentro do programa Brasil Sem Miséria, voltada para 220 mulheres daquele município, Portel e Melgaço.

Desde abril, a parceria entre o governo federal e o governo estadual vem capacitando sociopoliticamente e incentivando agricultoras que integram famílias situadas abaixo da linha da pobreza a desenvolver ou aperfeiçoar trabalhos, no universo das próprias propriedades, que melhoram a autoestima profissional e asseguram uma renda digna.

“É uma ação fundamentalmente de gênero. O processo todo envolve mobilização, emissão de documentos, orientação sobre políticas públicas direcionadas, como o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) Mulher e a liberação de financiamento de projetos”, explica a coordenadora da chamada pública, a economista Adda Ellen Lima.

A próxima fase de execução do contrato, que termina ao fim do ano, é a aprovação pelos Ministérios, até setembro, de projetos de financiamento pelos quais cada mulher receberá R$ 2,4 mil, divididos em duas parcelas, para investir em uma atividade já negociada em grupo. A maioria escolheu se iniciar na criação de galinha caipira, melhorar hortas orgânicas e estruturar o cultivo e beneficiamento de mandioca.

“Depois do recebimento da primeira parcela, a Emater acompanhará a aplicação e confirmará a viabilidade de cada projeto. Os recursos não são distribuídos aleatoriamente, mas, sim, para girar a economia nas comunidades e destacar essas mulheres como trabalhadoras capacitadas, com independência intelectual e financeira”, explica a responsável pela chamada pública nos municípios em questão, a engenheira florestal Fabrícia Barros.

Tags

Agricultura emater