A Divisão de Alimentos do Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) iniciou na manhã desta quarta-feira, 17, um curso de manipulação de alimentos voltado a permissionários das Centrais de Abastecimento do Pará (Ceasa). As orientações são gratuitas e acontecerão até novembro, no auditório da Ceasa, localizado no KM- 04 da estrada do Murutucum, bairro do Curió-Utinga. O objetivo da atividade é conscientizar os trabalhores - carregadores, feirantes e funcionários da lanchonete - para a importância do manuseio adequado dos alimentos e a emissão do Certificado Sanitário de Manipulador de Alimentos.

A primeira palestra foi ministrada pela veterinária do Devisa, Maria Helena Batista, que chamou a atenção para as boas práticas de higiene, baseadas na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), do Ministério da Saúde, que visa garantir a adequada condição higiênico-sanitária dos produtos elaborados, de forma a garantir que estes não ofereçam riscos à saúde do consumidor.

“O manipulador é a pessoa responsável não só pelo preparo, mas pelo armazenamento e acondicionamento dos alimentos, e todos os estabelecimentos são obrigados a portar a Carteira Sanitária para executar essa função. Dependendo da quantidade e tipos de microorganismos, os alimentos podem ser causadores de diversos tipos de doenças, daí a necessidade de disseminar as boas práticas de manuseio, como forma de evitar a contaminação por fatores químicos, físicos e biológicos”, alertou.

Na palestra, os permissionários apreenderam que o simples ato de lavar as mãos e pés e a higienização adequada de vestimentas e equipamentos usados por quem lida com alimentos podem reduzir significativamente a contaminação dos produtos e, consequentemente, a transmissão de doenças.

O curso acontece até novembro deste ano, com realização semanal, e duração de uma hora. Além do treinamento, entre os requisitos para a retirada do Certificado de Manipulador de Alimentos está a emissão da Carteirinha de Saúde, no posto de saúde mais próximo. “Com as documentações em mãos a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) poderá certificar os estabelecimentos”, destacou Maria Helena.

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