Empreendedorismo
Depois de passar pelos municípios de Santarém, Cachoeira do Arari e Bragança, o Ciclo Criativo chega a Marabá, no Baixo Tocantins, no próximo dia 6. A programação é gratuita e reúne mostras e palestras que debatem o desenvolvimento da economia criativa no Pará. A ação acontece na escola Judith Gomes Leitão, das 8h às 18h.
O evento reúne gestores públicos e privados, representantes de instituições de ensino e da sociedade civil para dialogar sobre Empreendedorismo Criativo. O Ciclo Criativo é direcionado aos empreendedores de todos os segmentos da Economia Criativa, abrangendo artistas, produtores culturais, gestores públicos e privados, acadêmicos e estudantes.
A promoção é da Incubadora Pará Criativo, do Instituto de Artes do Pará (IAP), Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama) – que gerencia o Espaço São José Liberto -, Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) e Regional Norte do Ministério da Cultura (RRN/MinC), com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA) e da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal do Pará (FAV/UFPA).
Em Marabá, o Ciclo Criativo conta com o apoio do Galpão de Artes de Marabá (GAM), Tallentus Amazônia, Prefeitura Municipal - via Secretaria de Cultura -, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e da Unidade Administrativa da Seicom Marabá.
O conceito de Economia Criativa surgiu na Austrália, nos anos 1990, mas foi em 2001, na Inglaterra, que o assunto foi popularizado. Em seu livro The Creative Economy: How People Make Money FromIdeas (Economia Criativa - Como Ganhar Dinheiro Com Ideias Criativas), lançado em 2012, o inglês John Howkins criou o termo e definiu alguns pilares dessa nova economia. No Brasil, o setor começou a ser oficialmente introduzido com a Secretaria da Economia Criativa, criada em 2011, no âmbito do Ministério da Cultura.
A Economia Criativa compreende a gestão da criatividade para gerar riquezas culturais, sociais e econômicas, e abrange os ciclos de criação, produção, distribuição/difusão, consumo/fruição de bens e serviços que usam a criatividade, a inovação, a cultura e o capital intelectual como insumos primários. Por segmentos criativos entende-se patrimônio material, patrimônio imaterial, arquivos, museus, artesanato, cultura popular, cultura indígena, cultura afro-brasileira, cultura alimentar, arte visual, arte digital, teatro, dança, música, circo, cinema e vídeo, publicações, mídias impressas e virtuais, moda, design e arquitetura.
Constituída predominantemente por pequenas e médias empresas, a amplitude da Economia Criativa no Brasil ainda é difícil de ser mensurada. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os setores criativos movimentaram, em 2010, R$ 104,37 bilhões, o que corresponde a 2,84% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. O setor vem crescendo a uma taxa média 6,3% nos últimos cinco anos, mais do que a média de crescimento do próprio PIB, de 4,3%.
Serviço: Ciclo Criativo – Diálogos e reflexões para o desenvolvimento da economia criativa no Pará em Marabá.
Dia 06/12
8h às 18h - Escola Judith Gomes Leitão - Rua Norberto de Melo, 1298 - Centro
18h às 20h - Centro Cultural Toca do Manduquinha, na Praça São Félix de Valois – Centro (Atrações culturais)
As inscrições podem ser feitas no link http://migre.me/mn88r ou nos endereços abaixo:
GAM – Travessa Carlos Leitão, 381, Centro. Fone: (94) 8133-9392 // Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), Campus 1 – Proex,Folha 31, Quadra 7, lote especial s/n. Fone: (94) 8115-1037 // Secretaria de Cultura, Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, 696, Centro. Fone: (94) 3322-3321.
Mais informações pelo fone (91) 4006-2930 ou na página fb.com/ciclocriativopa.