Meio ambiente

Plano de gerenciamento de resíduos sólidos tem última audiência pública

Audiências públicas direcionadas para as doze regiões de integração do Pará, envolvendo os 144 municípios do Estado, foram feitas para informar sobre o Plano Estadual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos (Pegirs). A última ocorreu nesta terça-feira (9), na sede do Ministério Público Estadual, em Belém. Autoridades federais, estaduais, municipais e a sociedade em geral participaram do evento.

O trabalho foi elaborado com recursos oriundos de convênio de cooperação entre o governo federal, por meio da Secretaria Nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, do Ministério do Meio Ambiente, e o Governo do Pará, com coordenação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), em parceria com a Secretaria de Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Seirdurb) e Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp).

A diretora de Recursos Hídricos da Sema, Verônica Bittencourt, disse que o momento é de finalização de uma etapa de cinco anos de trabalho. O Plano Estadual de Resíduos Sólidos foi construído a partir de convênio com o governo federal, em que o Estado se habilitou para captar R$ 340 mil, com contrapartida de 10%.

Este ano, de setembro a dezembro, ocorreram consultas às populações das regiões Guamá, no município de Castanhal; Caeté, em Bragança; Araguaia, em Redenção; Tapajós, em Itaituba; região Tocantins, em Cametá; Carajás, em Marabá; Lago de Tucuruí, em Tucuruí; Baixo Amazonas, em Santarém, região Rio Capim, em Paragominas; Xingu, em Altamira e às regiões do Marajó e Metropolitana, em Belém.

O representante do MPE, Raimundo Morais, disse que agora, na legislação específica de resíduos sólidos, há uma mudança de mentalidade, que envolve a todos, em escalas diferentes; é o mesmo princípio que, no direito internacional, é conhecido como responsabilidades comuns e diferenciadas. “A responsabilidade é de todos nós, mas é diferenciada em relação às escalas e às atividades a serem conduzidas em cada uma das etapas de produção, uso, descarte, reutilização, reciclagem, compostagem e de destino final dos resíduos sólidos. Nesse processo, todo o cidadão, as empresas, o mercado, os órgãos dos Estados e a sociedade têm papel importante”, disse.

Estão nos dois volumes do plano os resultados e análises do diagnóstico da situação dos Resíduos Sólidos no Estado, enfocados de acordo com cada uma das regiões de Integração do Pará; o plano de Regionalização da Gestão dos Resíduos Sólidos do Pará e a Capacitação em Consórcios Públicos, formados por entes da administração pública direta (União, Estados e municípios); prospecções envolvendo o desenvolvimento econômico combinadas com as expectativas de crescimento demográfico e proposições, diretrizes, estratégias, metas e uma primeira estimativa de recursos a serem viabilizados para a modernização e operação do Sistema Estadual de Gestão de Resíduos Sólidos. Mais informações no site da Sema.


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