Aniversário
Foto: Antônio Silva/Ag. Pará
A Companhia de Saneamento do Pará vive uma de suas fases mais promissoras em mais de quatro décadas de concessão pública no Estado. O órgão tem hoje 468.569 usuários - quase 6% a mais do que tinha em 2010 - e atende 56 municípios paraenses. Também elevou o faturamento dos R$ 148,5 milhões, no início da gestão atual, para R$ 199 milhões com que encerra este ano. É nesse cenário de avanços que o órgão celebra 44 anos serviço de abastecimento de água do Pará.
As ações voltadas à melhoria do relacionamento com o consumidor, que incluiu, entre outras mudanças, a implantação da leitura com impressão simultânea de contas, resultou na redução em 36,4% do número de reclamações nas lojas de atendimento. Para manter um banco de dados atualizado e garantir a eficiência na prestação dos serviços, a Cosanpa também promoveu, este ano, o recadastramento de mais de 128 mil consumidores na Região Metropolitana de Belém e implantou o Programa de Redução de Perdas, que pretende, entre outras medidas, trocar mais de 80 quilômetros de rede na área central da capital.
Os investimentos na ampliação da rede chegaram a vários municípios como Marituba, Igarapé-Miri, Capanema, Santarém, Marabá, Ponta de Pedras e também à capital. O principal destaque deste ano foi a entrega da Nova Estação de Tratamento de Água de Marabá, resultado de um investimento de mais de R$ 99 milhões que beneficia mais de 100 mil pessoas.
Mais municípios serão contemplados com a expansão da rede de água e saneamento, como é o caso de Alenquer, Monte Alegre, Oriximiná e Dom Eliseu. Obras que estavam paradas foram objeto de licitação para retomada dos trabalhos, como é o caso da ampliação dos sistemas de abastecimentos de Itaituba e Castanhal.
Na capital, mais de 500 mil pessoas serão diretamente beneficiadas com a construção da nova Estação de Tratamento de Esgoto do Una, cuja obra, já iniciada, foi dividida em três etapas, a primeira delas prevista para ser entregue em novembro de 2015; e com a modernização da primeira fase da Estação de Tratamento de Água do Bolonha, construída na década de 1980, um investimento de R$ 148 milhões que vai possibilitar a recuperação da capacidade de vazão plena da estação para 4,6 metros cúbicos por segundo.
Expectativa também pela reforma e ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto da Bacia do Bengui – ETE Bengui IV, que vai praticamente quadriplicar a capacidade atual de tratamento sanitário de toda aquela área. A Cosanpa investiu, ainda, na aquisição de uma nova frota de veículos, para atender tanto a capital quanto o interior do Estado.
Responsabilidade social e educação ambiental
A Cosanpa desenvolve ações permanentes de conscientização e esclarecimento voltadas à população, especialmente aquela que vive nas áreas de abrangência de obras de abastecimento e esgotamento sanitário do Estado. Desenvolvidas pela Assessoria Comunitária do órgão, essas ações contemplam palestras sobre meio ambiente, uso racional dos recursos hídricos, sustentabilidade e outros temas de interesse da comunidade, além de oficinas de atividades geradoras de emprego e renda.
Este ano, ao todo, foram desenvolvidas 3.249 ações socioeducativas e ambientais, envolvendo um público de 116.476 pessoas, nos municípios de Altamira, Belém, Castanhal, Dom Eliseu, Igarapé-Miri, Itaituba, Marabá, Marituba, Monte Alegre, Santarém, Oriximiná, Moju e Breves.
A partir de uma parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), a Cosanpa promove ações de educação ambiental na Estação de Tratamento de Água (ETA) Bolonha, em Belém, voltada a estudantes das redes pública e privada, e também com associações comunitárias. Este ano, 688 instituições foram atendidas com o projeto, contemplando 19.269 pessoas.
Combate - Este ano, a Cosanpa também intensificou as ações de combate às ligações clandestinas, principalmente por estabelecimentos que atuam como lava-jatos na RMB. A prática, infelizmente ainda comum, causa prejuizos não apenas à concessionária estadual, mas à toda a população.
Como as redes de abastecimento funcionam por pressão, quando há "furto" de água essa pressão diminui, o que faz com que a água não tenha força para chegar em pontos mais distantes de determinados setores. Além de prejudicar o serviço de abastecimento público, os "gatos" de água também podem levar impurezas à rede, comprometendo a qualidade do líquido e causando prejuízo a quem paga pelo fornecimento.