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O vice-governador Zequinha Marinho reuniu-se na tarde desta quarta-feira (21) com o prefeito de Rondon do Pará, Edilson Pereira, o comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Nahum Fernandes, o tenente coronel da Defesa Civil, Roger Teixeira, e o coordenador de engenharia da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), Sérgio Paixão, para montar a estratégia de ajuda ao município. Uma cratera se abriu na cidade, no dia 5 deste mês, devido à erosão causada pelas fortes chuvas.
Equipes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Sedop se deslocarão para Rondon do Pará na quinta-feira (22) pela manhã, para fazer a primeira avaliação técnica da situação e colocar em prática as medidas necessárias para evitar que a erosão atinja as casas próximas ao local.
“Desde o ano passado, a Defesa Civil Estadual está trabalhando em Rondon. Feitas as verificações, constatações e avaliação técnica, vamos ajudar, pois o município não tem condições de fazer o enfrentamento da situação neste momento. Com a chegada das chuvas, a situação complicou, pois avançam a erosão e os deslizamentos. A Defesa Civil precisa estar lá, e vai levar dois engenheiros da Sedop para fazer uma análise de tudo que precisa ser feito emergencialmente e depois definitivamente”, disse o vice-governador.
Após a reunião, a Defesa Civil já saiu com um pré-plano de ação, que será avaliado conforme a situação que será encontrada em Rondon do Pará. “O plano de ação que está estabelecido para minimizar o problema será classificado como ‘ações emergenciais de forma temporária’, porque junto com a ação ainda temos a incidência de muita chuva prevista para a região. O importante é que se faça a contenção do problema para que ele não agrave e não venha atingir outras casas, forçando a retiradas dessas famílias dos seus lares”, explicou o tenente coronel Roger Teixeira.
Segundo ele, o Estado também tem um planejamento para mobilizar o governo federal para viabilizar o repasse de recursos financeiros às obras de recuperação que deverão ser feitas num segundo momento no município. “O município já havia decretado situação de emergência ao governo federal, em função de nove pontos que foram mapeados como ameaças ou pontos de riscos. Esse decreto de situação de emergência tramita para o governo federal no sentido que seja reconhecido para que, a partir daí, se tenha o desencadeamento de outras ações como essa ação emergência e também a captação de recursos”, explicou.
O prefeito de Rondon do Pará falou sobre a parceria com o governo do Estado para lidar com a situação. “O início do inverno sempre é complicado. O problema destas crateras já vem ocorrendo há muito tempo, e com a intensidade das chuvas chegamos ao ponto de decretar situação de emergência. Viemos pedir apoio ao Estado, pois é a segunda esfera de poder depois do município, e fomos muito bem recebidos. Agora vamos somar as nossas forças para que a gente possa tratar de imediato a situação. Já tivemos três famílias remanejadas, por questão de segurança. Até o momento nenhuma casa foi atingida”, disse o prefeito.
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