SUAS
Reunião marcou o início das atividades do Núcleo que visa criar uma ampla rede de proteção social, por meio da formação dos assistentes sociais
Foto: Ascom Fasepa
Foto: Ascom Fasepa
Em reunião realizada nesta segunda-feira, 18, no auditório da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), representantes do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), dos Conselhos de Assistência e Psicologia e da própria Seaster discutiram a implantação do Núcleo Estadual de Educação Permanente que busca criar uma ampla rede de proteção social no Pará por meio da formação e desenvolvimento dos assistentes sociais nos atendimentos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Segundo a coordenadora de Educação Permanente e Gestão do Trabalho da Seaster, Maristela Santos, a reunião marca o início das atividades do núcleo, já que desde o final do ano passado ele foi instituído pelo Governo do Estado. “Esse é o primeiro momento onde nossos parceiros atuam conosco com relação a esta iniciativa e devemos ressaltar também que o MDS contribuiu bastante na discussão, já que eles possuem experiência a nível federal e entendem que esses núcleos serão os responsáveis para a qualificação do assistente social”, disse Maristela.
De acordo com a representante do MDS, Maria Cristina Abreu, o papel do Ministério é auxiliar os órgãos do governo do Pará e de outras instituições a programar atividades que sejam de acordo com o Sistema Único de Assistência Social. Para ela, o estado tem um desafio ainda maior que é superar as dificuldades de acesso que são causadas pela grande extensão territorial do Pará. “As características do estado, principalmente no que se refere ao território, influenciam bastante. Nesses casos temos um acréscimo de recurso para que seja possível qualificar todos os trabalhadores, e que essas capacitações possam atingir todos os assistentes sociais para que isso se converta em benefício de seus saberes locais e, com isso, sejam reconhecidos em suas localidades como produtores de conhecimento. São desafios grandes que devemos enfrentar para consolidar o SUAS e, assim, transformar e melhorar a vida das pessoas”, afirmou Maria Cristina.