Geração de Energia

Representantes da Hidrelétrica São Manoel apresentam evolução das obras ao governo do Estado

Na manhã desta quinta-feira, 25, o governador Simão Jatene recebeu representantes da EDP – Energias de Portugal S. A., uma das dez maiores operadoras do setor energético da Europa, responsável pelo empreendimento da hidrelétrica de São Manoel, localizada no município de Jacareacanga, na fronteira do Pará com o Mato Grosso. Durante o encontro os empresários apresentaram o andamento das obras, iniciadas em agosto de 2014.

A Usina Hidrelétrica de São Manoel, cuja obra está avaliada em R$ 2,7 bilhões, terá 700 MW de potência, instalada em cinco geradores de 140 MW cada. A previsão de geração de energia pelo projeto é de 421,7 MW médios. A linha de transmissão que sairá da usina deverá ser interligada ao Sistema Integrado Nacional, na Subestação Paranaíba, do Mato Grosso. A primeira unidade deve entrar em operação em janeiro de 2018.

O governador Simão Jatene afirmou que o governo sabe da importância de projetos como esse para o Brasil e tem a percepção de suas possibilidades e limites. Na opinião do chefe do Executivo Estadual, o país precisa repensar a forma como olha para Amazônia e defendeu a criação de uma nova metodologia que estabeleça um parâmetro para implantação de grandes projetos na Amazônia.

“Estamos cansados de ser um dos maiores produtores de energia e de minério, mas com uma população com baixos índices de desenvolvimento social. Temos um projeto embrionário de um Fundo Antecipatório que propõe o repasse prévio de recursos destinados à viabilização das iniciativas de compensação assumidas por grandes projetos em implantação no território paraense. Queremos que as comunidades que vivem nas áreas onde esses projetos são efetivamente desenvolvidos, sejam mais bem assistidas, e acredito que podemos conseguir isso se trabalharmos em parceria”, reiterou Simão Jatene.

O conselheiro de administração da EDP, Francisco Pitella, acredita que é possível criar uma nova relação entre empresas, governos e população, e garantiu que vai estudar a proposta do governo. “O que nós queríamos era exatamente isso, entender quais são as reais demandas das comunidades locais. Nesse sentido, o governo do Estado tem mais condições de identificar isso do que a empresa. Acho que esse novo modelo proposto combina com a nossa forma de gestão”, avaliou.

O diretor e o gestor executivo da EDP, André Pereira e Eduardo Santarelli, respectivamente, também participaram da reunião, que tambem contou com a presença do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adnan Demachki.


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