Transporte
O dia foi bastante movimentado no Terminal Hidroviário de Belém. A sexta-feira que antecede o Círio registrou mais de quatro mil pessoas desembarcando na capital para participar da 223ª edição da festa religiosa. Só um barco vindo de Macapá, no Estado do Amapá, trouxe 650 turistas. Segundo o gerente do terminal, Axel Sanches, normalmente esta embarcação traz 150 passageiros. Neste período de outubro, cerca 4,5 mil pessoas desembarcam na cidade diariamente. Em comparação ao ano passado, este movimento é maior cerca de 15%.
"Os turistas chegam das mais variadas regiões, entre elas, o Baixo Amazonas, Cametá, Manaus e Parintins. Essas cidades correspondem a 80% do movimento total que temos aqui no terminal", diz Axel Sanches. A Ilha do Marajó também é responsável por uma grande parcela de turistas que chegam a Belém para o Círio. São cerca de 1,8 mil pessoas por dia.
A Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon), Polícia Militar e demais parceiros montaram um esquema de programação e segurança para o porto. Assim que desembarcam em Belém, os turistas são recebidos ao som de muita música e dança, e logo se deparam com um altar montado com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, contendo todos os principais símbolos da festa nazarena.
Em função do Círio, o horário de atendimento do terminal sofreu alterações, ficando da seguinte forma: nesta sexta funciona até às 20h; no sábado (10) funcionará no horário de 5 às 19h; domingo (11) pela manhã estará fechado, retomando as atividades das 13 às 16h; segunda (12), mesmo sendo feriado, o terminal segue com o horário normal, das 5h às 20h.
Saúde – Ao lado do terminal, em um galpão da Companhia Docas do Pará (CDP), está o Hospital de Campanha, uma das novidades do atendimento de saúde assegurado pelo governo este ano para o Círio. O espaço está funcionando desde a noite da última quinta-feira (8) e segue com os atendimentos até a próxima terça-feira (13).
Três equipes formadas por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem estão responsáveis pelos 14 leitos montados para atender casos de baixa, média e grande complexidade. "Aqui os pacientes são atendidos, estabilizados e transferidos para a rede pública, quando houver necessidade", explica Rosa Helena, enfermeira do hospital. O Hospital de Campanha é resultado da parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) e Ministério da Saúde.
