Prisão

Polícia Civil do Pará e do Mato Grosso atuam na prisão de indiciados por atentado contra PMs do Pará

Uma ação conjunta da Polícia Civil dos estados do Pará e de Mato Grosso resultou nas prisões dos irmãos Erick Jonatha dos Santos Costa, de apelido Clone, e Mairo Renzo Serrão Costa. Haviam mandados de prisão preventiva decretados pela Justiça paraense para a dupla. Eles foram localizados, na sexta-feira (1º), em Lucas do Rio Verde, interior de Mato Grosso. Os irmãos estão indiciados em inquérito policial em tramitação na Divisão de Homicídios de Belém que apura um atentado a tiros contra dois policiais militares da reserva (aposentados) ocorrido ano passado, no Jardim Sideral, em Belém. A Polícia Civil vai providenciar a transferência dos presos ao Pará. 

O crime ocorreu em 21 de abril de 2018, em uma arena de futebol conhecida como “Campo do Chuveirinho”, situada na Passagem Monte Sinai, na área do Conjunto Jardim Sideral, no bairro do Coqueiro, em Belém. Na época, duas pessoas foram mortas, entre elas, um subtenente da reserva da PM do Pará. Outras três pessoas ficaram feridas. Entre esses feridos está um cabo PM da reserva. Os irmãos estavam na condição de foragidos da Justiça do Pará.

Segundo o delegado Sérvulo Cabral, diretor de Polícia Especializada da Polícia Civil, as prisões resultaram do trabalho conjunto de policiais civis da Divisão de Homicídios do Pará, com apoio do Núcleo de Inteligência da Delegacia Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do Estado de Mato Grosso e da Delegacia de Lucas do Rio Verde (MT). As vítimas mortas são o subtenente da reserva Elias Brasil da Silva e um morador da área de nome Manoel dos Santos Souza.

Além do PM da reserva, João Rômulo dos Santos Marque, ficaram feridos durante o tiroteio, Marivaldo Chaves da Rosa e Eliezer da Costa Gonçalves. Conforme consta dos autos do inquérito policial, presidido por Juliano Corrêa, da Divisão Homicídios, a ação dos criminosos foi orquestrada e planejada para atacar as vítimas durante uma partida de futebol, sem lhes dar chance de defesa. As investigações apontaram que a ação foi coordenada pelo criminoso Jorge Luís Miranda Pereira, conhecido como “Nena”, ainda foragido. Outro envolvido no crime foi preso no último dia 23 de janeiro em cumprimento à prisão preventiva. O preso é Andreson Gabriel Lopes Dantas, conhecido como “Pelezinho" ou "Potchó", apontado como coautor do crime.


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