Natureza
Tucanos, gaviões, urubus, passarinhos e as famosas ararajubas são apenas algumas das diversas espécies de aves que voam pelos céus do Parque Estadual do Utinga diariamente. Observar essas aves nem sempre é um mero acaso, às vezes exige disciplina, paciência e um olhar aguçado. Algumas dessas técnicas foram discutidas na oficina de Observação de Aves, realizada nesta terça-feira (5), no espaço.
O encontro foi organizado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-bio) e ministrado pela técnica em gestão ambiental e turismóloga do Instituto, Socorro Almeida.
Com mestrado sobre a observação de aves no Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia, Socorro é responsável pelos registros de diversas espécies de aves em Unidades de Conservação de todo o Pará. Além das espécies do Refúgio, a turismóloga já fez registros do pica-pau amarelo, no Parque Estadual do Utinga, e também presenciou o famoso e místico canto do uirapuru nas Unidades de Conservação de Monte Alegre, no Baixo Amazonas.
Essas experiências foram compartilhadas com os 30 participantes da oficina: entusiastas da observação de pássaros; profissionais da gestão ambiental; professores; operadores de turismo; e condutores em atividade no Parque Estadual do Utinga.
Programação - Pela manhã, os participantes discutiram sobre o conceito de observação de pássaros – ou birdwatching, como a prática também é conhecida – e discutiram os benefícios e as técnicas utilizadas.
“A observação de pássaros é uma prática recreativa, educacional e de contato com a natureza que pode ser feita por qualquer pessoa. Além da diversão, ela ajuda a desenvolver a conscientização sobre a conservação do meio ambiente, já que os observadores percebem que as aves devem ficar soltas em seus habitats naturais e não em gaiolas. A observação de pássaros é uma prática de respeito aos animais”, explica Socorro Almeida.
Durante a tarde, os “passarinheiros”, como também são chamados os praticantes, visitaram o projeto Ararajuba e aprenderam de forma mais técnica como observar as aves.
Segundo Letícia Freitas, organizadora do curso e turismóloga do Ideflor-bio, a proposta é realizar outros encontros com os passarinheiros no Utinga. “Queremos formar uma comunidade de observadores de aves cada vez maior aqui em Belém”, afirma.
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