1° GRUPO







Foto: Oswaldo Forte
Alô bateria! Rufaram os tambores e soaram os clarins anunciando a primeira agremiação da noite. A Embaixada de Samba Império Pedreirense abriu o segundo dia do desfile oficial do Carnaval de Belém, na Aldeia Amazônica, na noite deste sábado, 23, celebrando no enredo “As nobrezas tribais nas bodas da Imperatriz” três escolas de samba muito queridas: a Imperatriz Leopoldinense, do Rio do Janeiro (RJ); o Rancho Não Posso Me Amofiná, de Belém, e o próprio Império Pedreirense, enchendo a avenida de cor e motivos tribais africanos, dando início às atrações do 1° grupo das escolas de samba.
Com mais de mil integrantes, a escola apresentou na comissão de frente vários guerreiros africanos coreografados em danças tribais, com lanças e tambores, e na ala seguinte exibia uma representação dos orixás. No carro abre alas, vários guerreiros e orixás. E o que mais chamou atenção foi o segundo carro representando um grande crocodilo.
"Nossa expectativa é muito boa porque subimos de grupo. Vamos tentar nos manter ou até mesmo, sermos campeões", disse Ras Margalho, de 65 anos, que desfilou na ala do Curica.
Tádia Guimarães, de 23 anos, está à espera do segundo filho, e mesmo com a barriga de cinco meses, o samba no pé esteve garantido para seguir o desfile pela escola. “Tô muito feliz. Essa foi a primeira vez desfilei grávida na escola de samba. Esse lugar está contagiante”.
As 13 alas seguiram coloridas em tons que foram do vermelho, amarelo, laranja, passando pelo azul e verde. A cantora Gigi Furtado e o cineasta Rogê Paes foram atração, sambando no chão.
O Império Pedreirense também trouxe integrantes da escola Imperatriz Leopoldinense, que foram reconhecidos pelo público e arrancaram muitos aplausos.
*Texto com a colaboração de Jamyle Araújo