Saneamento
A Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) participou da Assembleia Geral da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), realizada na quarta-feira (27), na sede da entidade em Brasília, no Distrito Federal. Na ocasião, ocorreu a eleição da nova Diretoria da Aesbe com a prorrogação do mandato do pernambucano Roberto Tavares até o próximo mês de julho. O motivo para estender o mandato da atual da diretoria foi o acompanhamento do atual presidente em relação às Medidas Provisórias que tratam da regulamentação do saneamento básico no país, junto ao Governo Federal, desde o ano passado.
“Fico lisonjeado com o reconhecimento do nosso trabalho à frente da Aesbe. Eu defendo a alternância de comando na entidade, mas concordo também que estamos num momento muito delicado para dividirmos forças. Reforço que precisamos do auxílio de todos os presidentes das companhias e devemos unir forças para que o saneamento não seja desestruturado. Vou fazer o meu melhor para que consigamos, mais uma vez, evitar os equívocos contidos na MP 868”, reforçou Roberto Tavares, que também é presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa).
A MP 868/2018 altera o marco legal do saneamento básico, a Lei nº 9.984/2000, para atribuir à Agência Nacional de Águas competência para editar normas de referências nacionais sobre o serviço de saneamento, entre outras leis ligadas aos serviços de águas e esgotos.
O presidente da Cosanpa, Márcio Coelho, participou do encontro junto com outros 24 presidentes e representantes de 19 Companhias Estaduais de Saneamento. Entre as pautas estavam apresentação do Relatório de Atividades da entidade, do Balanço da Aesbe de 2018, relatório da auditoria, informes e atualizações sobre o andamento da MP 868/2018 e definições sobre o 5º Seminário da Aesbe.
“A associação tem câmeras técnicas que discutem diversos assuntos. Nesses encontros, são debatidas soluções e experiências que cada empresa adota tanto na operação quanto na questão de mercado, experiências novas que surgem como, por exemplo, hidrômetros baseados no conceito pré-pago em que a pessoa paga um determinado valor e o hidrômetro controla até que esse valor seja atingindo e depois interrompe o fornecimento. Então, as ideias novas que surgem na questão do tratamento de esgoto são levadas para debate, como estações mais compactas, novas tecnologias, etc. Tudo isso é discutido e apresentado para as empresas para que elas possam se modernizar e melhorar os seus serviços”, concluiu Márcio Coelho, presidente da Companhia de Saneamento do Pará.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe).
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