Meio Ambiente
Trezentas e cinquenta mudas de árvores foram plantadas, na manhã desta sexta-feira (29), no Parque Estadual do Utinga, durante mais uma atividade da programação da Semana da Festa Anual das Árvores, iniciada no último dia 25. O evento é promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-BIO) e conta também com palestras e trilhas ecológicas voltadas à educação e conscientização ambiental.
A ação reuniu servidores de órgãos estaduais e iniciou às 9h. A “hora de plantar”, como é denominada a atividade que deu origem à hashtag homônima em campanha disseminada nas redes sociais, busca chamar a atenção da sociedade para a importância das florestas e o impacto direto de sua preservação na vida das pessoas.
A presidente do Ideflor-Bio, Karla Bengtson, explica que resgatar a Festa Anual da Árvore no início deste novo governo está sendo uma experiência extraordinária não só local, mas também em nível estadual, pelo mobilização de agentes em todas as regionais do órgão. Para a gestora, o Utinga estar recebendo ações benéficas do homem, principal causador de sua degradação, é de extrema valia, pois serão deixados resultados positivos deste ato para as futuras gerações.
“Nossa missão é difundir políticas públicas pelo desenvolvimento das florestas. Então, vimos nessa programação uma oportunidade de resgatar essa relação do homem e das crianças, da sociedade como um todo, com as árvores, e também de desenvolver dentro da gestão atitudes que gerem benefício, desenvolvimento e melhoria na qualidade de vida das pessoas”, analisou Karla.
Estudos apontam que o engajamento ambiental depende do contato das pessoas com a natureza, segundo o gerente do parque, Júlio Meyer. Ele afirma que muitas das atividades de ecoturismo realizadas se devem às memórias construídas na infância.
“Por isso, buscamos promover no parque tanto o ecoturismo, para aumentar o número de visitantes, quanto a qualidade do serviço oferecido, para que possamos observar as pessoas colaborando com a recuperação desse ambiente. Isso é fundamental para que a sociedade tenha a sensação de pertencimento que a gente tanto fala, de ser agente transformador, guardiões desse espaço”, finaliza.
Mudas – A superintendente da Fundação Carlos Gomes, professora Glória Caputo, participou da ação desta sexta, representando a instituição. Para ela, a música tem uma relação próxima com o meio ambiente. “Fazemos parte da natureza. O homem não pode se distanciar dela. Somos parte e representantes dela e, por isso, temos a obrigação de cuidar”, ressaltou.
Mudas de bacuri, andiroba, jenipapo, acerola e pupunha foram plantadas hoje. A agrônoma Laura Dias, servidora que coordena as ações de recuperação da área, reforça o impacto que a atividade desta sexta representa para a floresta.
“Esse plantio vai trazer pássaros, aumentar o número de frutas de diferentes finalidades. Com a diversificação de espécies, melhora a cobertura vegetal, a qualidade do solo, devido às diferentes raízes. Além de proporcionar um melhor ambiente para a fauna, melhora a qualidade do ar para a população como um todo”, destacou.
O secretário de Turismo, André Dias, acredita que pela vocação do Estado para o turismo de natureza é importante fomentar ações como a programação no Parque do Utinga. “O turista de hoje quer fazer uma viagem em que ele não só contemple. Ele quer ter uma relação com o lugar. Então, não tem relação melhor para ele do que com a natureza. Ações de interação como essa, de recuperação de área degradada, ajudam a fomentar o turismo na região”, concluiu.
Último dia – Após o plantio das mudas de árvore, foi realizada uma trilha e a oficina “Instalação de Parcelas Permanentes”, com o pesquisador do Museu Paraense Emílio Goeldi, Leandro Ferreira. Essa atividade ocorreu no auditório do Centro de Acolhimento do espaço.
Neste sábado (30), último dia da programação, haverá visita guiada na trilha do Patauá, exposição de produtos derivados das árvores, no Centro de Acolhimento do Parque do Utinga, e uma feira para a comercialização de polpa de frutas, fitoterápicos, biojoias e outros produtos derivados exclusivamente de árvores.
A programação é aberta ao público. Atividades ocorrem simultaneamente nas unidades de conservação estaduais e regiões administrativas nos municípios de Santarém, Afuá, Monte Alegre, Marabá, Altamira, Breves e São Geraldo do Araguaia, em diferentes regiões do Estado.
Participaram pelo governo a Imprensa Oficial do Estado (IOE), a Fundação Carlos Gomes, o Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Tribunal de Contas do Estado (TCE), além de representantes da Assembleia Legislativa do Estado (Alepa) e Celpa.
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