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Comitiva do Pará visita fábricas em preparação ao 'Chocolat São Paulo 2019'

Visitas a grandes fábricas de chocolate da Região Metropolitana de São Paulo integraram a programação, realizada nesta quinta-feira (11), pela comitiva paraense que está em São Paulo (SP) para participar do “Chocolat São Paulo 2019”, um festival internacional de chocolate e cacau que ocorre de sexta-feira (12) a domingo (14), com uma expectativa de público estimada em 50 mil pessoas durante o evento. A agenda dos produtores de cacau e empreendedores que atuam no beneficiamento do fruto foi montada pela organização da comissão do Pará, com a intenção de trazer cada vez mais conhecimento sobre a cadeia produtiva cacaueira e técnicas de manuseio.

Para Alberto Oppata, presidente da Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu (Camta), as visitas foram uma oportunidade de entender o processo de beneficiamento do cacau, o que pode gerar novos postos de trabalho. "Sem dúvida, é fundamental nós conhecermos todo o processo, para que possamos dar esse primeiro pontapé. A Cooperativa, hoje, impacta direta e indiretamente dentro do nosso município e do Estado - mais ou menos 10 mil pessoas. Com essa produção de chocolate, a expectativa é de crescimento", ressaltou o presidente da Camta.

Potencial - A comitiva paraense participou de um encontro com o presidente da fábrica de chocolate Cacau Show, Alexandre Costa, que fez uma avaliação positiva das caraterísticas do chocolate paraense e do potencial para futuras parcerias. "O chocolate produzido no Pará tem um sabor muito particular e muito bom, e acho que temos uma grande oportunidade. Estou muito feliz em recebê-los aqui, não como apenas uma visita de cortesia, que já seria um prazer, mas acho que a gente pode fazer muitos bons negócios juntos", reiterou Alexandre Costa.

A comitiva do Pará é formada por 53 pessoas, entre produtores de cacau e de chocolates, e representantes de várias instituições, como secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) e de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), e Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (Codec). Há também a parceria do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama, que gerencia o Polo Joalheiro); da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) - instituição pública de pesquisa vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-Pará), e do Centro Internacional de Negócios do Pará (CIN), vinculado à Federação das Indústrias do Pará (Fiepa). Todos dividem a mesma missão, que é divulgar e fomentar a cadeia produtiva do cacau no Pará, maior produtor do fruto no Brasil.

"Nós queremos alavancar o desenvolvimento do Estado do Pará, e estamos aqui junto com outras instituições para levantar uma única bandeira, de uma forma bem unida, bem homogênea com todos. A cadeia produtiva do cacau já vem sendo trabalhada, e estamos colhendo frutos. Esperamos conseguir ainda mais com a nova gestão e com tudo que acontecendo no Brasil nesse momento", afirmou Manoel Ibiapina, diretor de Atração de Investimentos e Negócios da Codec.

Negócios - Priorizando oportunidades de negócios, dentro da programação que antecede o evento também foi montada uma rodada de negociações entre produtores de cacau e fabricantes de chocolate. Um contato direto com empresas compradoras, tanto para processamento quanto para transformação das amêndoas em produtos acabados.

"Durante a feira nós vamos ter diversas outras oportunidades como essa. Se um comprador se interessou por alguma coisa que ele viu nos nossos expositores, vai entrar em contato conosco, e a gente já vai alinhar as reuniões na própria feira", informou Luciana Centeno, coordenadora de Mercado na Diretoria de Comércio, Indústria e Serviços da Sedeme.


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