Crescimento

Governo participa das celebrações dos 200 anos da ACP

Não há como vencer os desafios relacionados à geração de emprego e renda em um Estado tão vasto sem uma forte parceria entre o ente público e o ente privado. Foi dessa forma que o governador Helder Barbalho destacou a importância da Associação Comercial do Pará (ACP), que comemorou nesta quinta-feira (11), a marca de 200 anos de existência, a segunda associação comercial mais antiga de todo o Brasil. A programação no Theatro da Paz reuniu empresários e autoridades para uma noite de muitas homenagens.

Presidente de honra da cerimônia, o chefe do Executivo Estadual foi agraciado com a Medalha Especial do Bicentenário e encerrou a solenidade falando das expectativas que tem sobre o desenvolvimento do Pará no presente e no futuro. "É preciso valorizar o protagonismo da ACP no Estado, entidade líder da economia, com pautas importantes, integrando aqueles que acreditam e escolhem nosso Estado para empreender, gerar renda e emprego. Festejo essa contribuição e colaboração, e desejo que estejamos trabalhando juntos, o privado e o público, para vencer desafios e construir mais 200 anos de um Pará muito melhor", declarou.

"Desejo vida longa a esta associação que, aos 200 anos, segue a cada instante revigorada, rejuvenescida, atualizada pelas mentes que promove. Que possa liderar junto conosco, com os 8,5 milhões de paraenses, um Pará forte, unido, capaz de protagonizar com sua gente trabalhadora", discursou o governador.

Parceria – Também presente no evento, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Daniel Santos, confirmou a importância do Legislativo caminhar junto do setor produtivo em prol do crescimento da economia. "O Parlamento tem contribuído e entrado nessas discussões sobre impostos, discussões que facilitam o que pode fazer o mercado girar, é obrigação deste Poder", ressaltou.

O presidente da entidade, Clóvis Carneiro, lembra que a ACP, desde sua fundação, sempre se manteve na defesa intransigente das demandas do empresariado. "Surgiu em 1819, para equacionar um problema relacionado a frete entre a colônia e a metrópole, e, a partir dali, para as questões do comércio exterior. Essa tem sido a lida nesses 200 anos", confirmou.

Reconhecimento – Presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), George Teixeira Pinheiro, afirma que a associação representa um marco, uma divisão entre as entidades representativas do comércio, que não têm vínculo com o Estado. "É da maior importância. Somos a segunda mais antiga do Brasil, sendo que antes veio a da Bahia e, depois, a do Rio de Janeiro. É uma representação autêntica que honra nossa ação", enalteceu.

Proprietária da Chamma da Amazônia, a empresária Fátima Chamma conta ter se associado à ACP desde o início de sua atuação. "Você tem uma rede de relacionamentos que proporcionam conhecimento, oportunidade de crescimento. Uma somatória fantástica. Quando a gente precisa se reinventar, precisa estar fortalecido, a entidade dá essa retaguarda", afirmou.


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