4ª revolução industrial

O futuro aterrissou no Hangar, em Belém. Começou nesta quarta-feira (15), a 14ª edição da Feira da Indústria do Pará, realizada pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Serviço de Apoio às Pequenas e Médias Empresas do Pará (Sebrae-PA), e parcerias da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Governo do Estado. “Indústria 4.0” é o tema do evento, que inclui uma exposição de mais de 70 representantes de diversos segmentos da indústria.
Até o próximo dia 18, a programação da Fipa abre espaço para apresentações técnicas, debates e demonstração de produtos e serviços das empresas que já avançaram na jornada da tecnologia, assimilando as inovações nos campos da automação, controle e tecnologia da informação, aplicados aos processos industriais.
“Nesta edição, apresentamos as novas soluções tecnológicas da Indústria 4.0 criadas para tornar os processos de produção mais eficientes, autônomos e customizáveis”, diz Ivanildo Pontes, diretor-executivo da Fiepa.
Segundo o presidente do Sistema Fiepa, José Conrado Santos, o evento é uma oportunidade de mostrar para a sociedade paraense o potencial da indústria no Pará.
Um passeio pelos estandes é um convite à curiosidade e oportunidade de conhecer esse admirável mundo novo. Óculos de realidade aumentada produzido com pepel de miriti por empresa nascida no Parque de Ciencia e Tecnologia do Guamá (PCT), vinculado à Universidade Federal do Pará: robôs colaborativos; novas ligas de alumínio produzidas pela Albras em Barcarena e impressoras 3D estão disponíveis nas apresentações dos participantes.
A RedePará está presente no evento. “Estamos demonstrando ferramentas de tecnologia aplicadas à comunicação e apresentando nosso sistema de gerenciamento de conteúdo, que permite produzir, editar, publicar e fazer ações de marketing digital, como o Inboud Marketing, o Lead Tracking e o monitoramento de redes sociais, por exemplo”, conta Edney Santos, diretor da RedePará.
O tema da XIV Fipa, “Indústria 4.0”, é uma referência à chamada quarta revolução industrial. A primeira revolução industrial, no final do século 18, foi marcada pelo uso do vapor para mover máquinas. A segunda foi caracterizada pelo uso da energia elétrica no processo de produção em massa de bens de consumo. A terceira chegou com a entrada da informática nas linhas de produção.
Agora, a quarta revolução encontra um mundo já conectado, desafiando a indústria a promover a convergência de tecnologias digitais, físicas e biológicas, com o uso da automação, realidade virtual, inteligência artificial, entre outras novidades, cujas informações estão disponíveis na Feira da Indústria do Pará. Valter Júnior, da Inteceleri, parceira do Google no norte do Brasil, diz que “o regionalismo pode se integrar a esse momento de inovação tecnológica utilizando recursos locais sustentáveis”.