ORGULHO







Foto: Hugo Tomkiwitz
A décima segunda edição da Parada do Orgulho LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexuais) agitou o distrito de Mosqueiro na tarde de domingo, 28. O evento foi organizado pelo Movimento de Diversidade de Mosqueiro (MDM) e Grupo Homossexual de Mosqueiro (GHM), com apoio da Prefeitura de Belém, por meio da Coordenadoria de Diversidade Sexual do Município (CDS), e contou com shows, performances e ações de saúde.
Com o tema “Juntos somos mais fortes, todos contra a LGBTIFobia”, o evento levou aproximadamente 30 mil pessoas às vias do distrito. A programação teve início na rua do Aeroporto e se encerrou na rua da Celpa. Na concentração, no caramanchão da praia do Chapéu Virado, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) realizou ação de prevenção de Infecções Sexualmente Transmíssiveis - IST/Aids e hepatites virais, com distribuição de preservativos.
“A ideia é mostrar que a população LGBTI de Mosqueiro está organizada e em consonância com Belém, buscando sempre construir um lugar melhor para se viver” destacou Bruna Lorrane de Andrade, vice-presidente do Fórum Nacional de Gestores e Gestoras LGBTI.
Atrações - Sempre presente na luta contra o preconceito, o cantor Eloy Iglesias foi um dos coordenadores do evento e destacou a importância da luta pela igualdade. “Estamos aqui para reafirmar a liberdade, a igualdade e o amor entre todos. Esse é o momento para fortalecer a luta”, disse.
Para garantir a segurança dos participantes, a Guarda Municipal de Belém atuou com o Grupamento de Ações Táticas (GAT), Ronda da Capital (Rondac) e Grupamento Operacional, totalizando mais de 50 agentes de segurança pública.
Oficinas - Durante a semana que antecedeu a Parada do Orgulho LGBTI, a Companhia Brasileira de Performances, em parceria com a Prefeitura de Belém, realizou, na sede da Agência Distrital de Mosqueiro, uma série de palestras e oficinas com temas que abordaram a criminalização da homofobia, o empoderamento e fortalecimento da comunidade LGBTI. Uma das oficinas foi ministrada também pelo cantor Eloy Iglesias.
De acordo com o coordenador do CDS, Cledson Sampaio, as palestras serviram para criar multiplicadores de informações. “Capacitamos e informamos à população sobre direitos humanos, cultura e também sobre infecções sexualmente transmissíveis”, explicou.
Texto com colaboração de Hugo Tomkiwitz