É hora de prevenir
O secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber, divulgou nesta quarta-feira, 4, os números de ocorrências de sarampo no País, alertando os estados para o recrudescimento da doença. Mais de 90% dos registros são de São Paulo, mas o risco de o surto se ampliar é real. No Pará, desde o dia 22 de agosto, a secretaria estadual e as secretarias municipais de Saúde vêm adotando novas medidas para impedir a chegada do surto em território paraense. Por orientação do Ministério da Saúde, as secretarias estão promovendo a vacinação fora do calendário de crianças de seis meses a um ano de idade, com a chamada “dose zero”.
A “dose zero” não substitui a vacinação do calendário nacional. Além dessa dose extra, aplicada agora, os pais e responsáveis devem levar seus filhos para tomar a vacina tríplice viral aos 12 meses de idade (1ª dose) e a vacina tetra viral ou tríplice viral mais varicela aos 15 meses (2ª dose), respeitando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
O ministério já enviou aos estados 1,6 milhão de doses extras da vacina contra sarampo. Mas anunciou a compra de 28,7 milhões de doses adicionais, o que deve garantir o abastecimento do país até 2020. Estima-se que 39.927.094 brasileiros não estejam vacinados contra o sarampo, conforme dados da Organização Pan-Americana da Saúde e do Ministério da Saúde.
A doença também assusta outros países que tinham o status de erradicação total, como Reino Unido, Grécia, República Tcheca e Albânia. Segundo a Organização Mundial de Saúde, nos primeiros seis meses de 2019 foram computados 89.994 casos de sarampo em 48 países europeus, mais do que o dobro do primeiro semestre de 2018.
(Com informações de Sespa, Sesma e G1)