DICA DE MÃE
Quem acompanha este blog pelo Instagram deve lembrar que em novembro viajamos com o Eduardo pela primeira vez. A viagem não poderia ter sido melhor. Fizemos trajetos aéreos e terrestres com uma criança de oito anos e um bebê de cinco meses sem grandes preocupações.
Deu um medinho antes do embarque? Deu.
Exagerei na quantidade de roupas levadas? Jamais (Meu marido lê isso aqui, genty)
Malas à parte, o interesse sobre a “aventura” materna foi tão grande no Instagram, que decidi reunir aqui as principais dicas que compartilhei por lá. Vamos a elas? ;)
1. Atente para o tempo de deslocamento.
Se você tá planejando viajar com o bebê para conhecer um novo lugar, avalie com carinho o tempo de deslocamento e o meio de transporte que será utilizado. Esqueça a frase “o bebê não sabe nem o que está acontecendo”, ele pode até não saber seu destino, mas sente tudo o que acontece ao seu redor. O que pode incluir aquela pressão no ouvido durante decolagens e pousos. Nossa primeira opção de destino incluía um vôo de aproximadamente 4 horas de duração, avaliamos que seria ousado demais para uma primeira vez e acabamos em um Estado distante pouco mais de uma hora de casa.
Se a viagem precisar ser feita de avião, decole com a criança no seu colo e faça o mesmo durante o pouso. Amamentar (peito ou mamadeira) é uma excelente estratégia para aliviar a pressão no ouvido do bebê. Deu super certo com o Eduardo.
2. Escolha o destino de acordo com a idade do bebê.
A maioria dos médicos não libera o uso de repelentes e protetores solares para bebês com menos de seis meses, por isso pode valer mais a pena fazer um roteiro urbano ao invés de uma viagem para a praia. Além disso, é a partir dos seis meses que o bebês costumam ser liberados para o banho de piscina.
3. Consulte o hotel sobre a disponibilidade de berços e sobre a existência de uma copa baby. No Ceará, ficamos no Luzeiros, Villa Galé Cumbuco e Othon. Todos possuem uma ótima estrutura para receber bebês. O Luzeiros, entre estes, é o único que não possui copa baby, porém a qualquer hora do dia (leia madrugada) é possível usar o restaurante para o preparo de leite ou solicitar água quente no quarto. Ah! O berço do Luzeiros é tão lindo que quase trago para casa.
4. Lembre-se dos passeios. Por melhor que seja a estrutura do hotel escolhido, você não vai sair de casa para ficar em um apartamento durante o dia inteiro, não é mesmo? Então não esqueça de incluir o carrinho, canguru ou sling no rol de itens a levar. Levamos carrinho e canguru ergonômico. Na hora das compras, era o pai quem levava o Eduardo no canguru. :) Ah! Não precisa pagar nenhuma taxa extra para despachar o carrinho no aeroporto se você for de Gol ou Latam. Não consultei outras companhias.
5. A mala do bebê não precisa ser a maior (mas provavelmente será). Quanto menor e mais novo for o bebê, mais ele baba e golfa. Por isso, mesmo que você planeje lavar algumas peças durante a viagem (eu aconselho que faça), calcule três trocas completas por dia (incluindo o pijama). Fraldas e lenços umedecidos são fáceis de encontrar então se precisar economizar espaço na mala, leve poucos e compre mais quando chegar ao seu destino. Eu levei um pacote pequeno e para ocupar menos espaço ainda, substitui a embalagem original por sacos plásticos com quatro fraldas em cada. Você pode usar os sacos organizadores que usou na maternidade ou comprar sacos plásticos transparentes em lojas de descartáveis.
Dica de ouro para viajar com bebê: Previna-se mas não se preocupe a toa. Viajar com um bebê não é “maldade” como algumas pessoas insistem em dizer. Ao contrário, novas experiências ao lado dos pais farão muito bem para o desenvolvimento dele e para a saúde mental da mãe e do pai e não esqueça: Existe viagem após a maternidade.