FITA 2020



Foto: Divulgação
Lawrence Reinisch, um dos profissionais mais experientes na organização, planejamento e comercialização de feiras nos bastidores do turismo brasileiro e internacional, acaba de ser anunciado pelo Governo do Pará como o responsável pela comercialização da FITA – Feira Internacional de Turismo da Amazônia.
O gestor da Reinisch Projects, que já assinou grandes eventos em multinacionais, com 20 anos no Citibank e Reed Exhibitions, 7 anos no Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Anac e Anhembi, 4 anos na agência Tunibra, entre outras experiências, foi contratado em outubro passado para comandar também o show design e expansão internacional do Brazil Travel Market (BTM), que acontece de 23 a 24 de outubro próximo em Fortaleza (CE).
Aqui no Pará Reinisch, que já atuou no Salão do Turismo – Roteiros do Brasi, entre 2008 e 2010, Feira das Américas – Abav, entre 2009 e 2011 e idealizou e dirigiu a WTM Latin America (2012/2017), tem a missão de colocar os produtos turísticos da Amazônia na vitrine dos principais suppliers e buyers do Brasil e exterior e literalmente vender a Amazônia para o mundo.
O tempo é curto, comparado ao contrato que firmou com a BTM, afinal, a Fita, segundo a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) já vai ocorrer em abril deste ano, embora já tenha sido lançada também em outubro.
Informações da Secretaria de Estado de Turismo (Setur), órgão responsável pela realização da Fita, em pouco menos de dois meses, o Governo do Pará, vai realizar a 9ª edição da Feira Internacional de Turismo da Amazônia, entre os dias 03 e 05 de abril, das 15h às 22h, nos 8.500 mil metros quadrados do Hangar – Convenções e Feiras da Amazônia.
A FITA 2020 tem como objetivo conectar negócios na Amazônia, criando um canal efetivo de diálogo com o público final, profissionais do turismo, representantes de destinos, empreendedores da área, órgãos oficiais, acadêmicos e todos que tiverem interesse no turismo da Amazônia. E considerada a maior feira de turismo do Norte do país, a FITA abrange toda a Amazônia Legal brasileira e os países da Amazônia Internacional.
“A ideia é consolidar a FITA como uma feira de Turismo não somente do Pará, mas de toda a Amazônia. A participação de todos os estados da região é muito importante. Por questões logísticas, o Norte acaba tendo menos turistas do que poderia. É isso que queremos mudar. Em bloco podemos vender o turismo na Amazônia e fomentar mais a região”, afirma o secretário de Turismo do Pará, André Dias, titular da SETUR.
V I T R I N E - O espaço do pavilhão que vai abrigar a Fita, no Hangar, será destinado aos estandes de empresas e instituições governamentais, o espaço Feirão Turismo que se dedica às agências de viagem com fim de comercialização de pacotes e serviços a preços diferenciados, a Vitrine Cultural, um espaço institucional do governo do Estado e outro para as 14 regiões turísticas do Pará, áreas de promoção e divulgação das rotas gastronômicas, Rota Amazônia (que integra Pará, Amazonas e Maranhão), Rota do Peregrino Mariano, cozinha show, café com o trade, palestras para o público final, além de praça de alimentação com a comercialização de comidas regionais para o público presente na feira.
Parauapebas – O titular da Setur, em recente entrevista à Abrajet Pará, justificou que propôs o destino anfitrião como uma estratégia de patrocínio.
“Dentro da nossa divulgação, a gente vai ressaltar o destino anfitrião como parceiro da realização do evento. Ele vai estar na entrada do evento lado a lado com a secretaria de estado e com o governo recebendo os participantes da feira, em toda divulgação”. Afirmou André Dias, durante o lançamento da Fita, em outubro último.
Para o gestor da pasta que comanda o desenvolvimento do Pará por meio do turismo Parauapebas topou desde início, tornando a Fita um evento com sustentabilidade, por ser uma grande vitrine do interior do Estado.
“Os municípios do interior virão pra cá mostrar seus produtos para os belemenses, já que Belém é o principal município do norte do país. A Fita é a grande oportunidade de municípios menos conhecidos estarem trabalhando seus produtos, com competitividade regional e fortalecendo esses produtos através do turismo interno”. Defendeu André Dias.
* Colaboraram com esta reportagem Christina Hayne e Michele Lobo, da Abrajet Pará.