Covid-19
O Pará chegou a mais de 29 mil casos de coronavírus e ultrapassou 2.500 mortos pela Covid-19. O Governo do Estado tem firmado inúmeras parcerias, especialmente com a indústria local, para enfrentar a pandemia e salvar o máximo possível de vidas. As doações têm sido fundamentais para somar com a compra de equipamentos, insumos, medicamentos e outros produtos de maior necessidade para salvar essas vidas. Como resultado, dos 29.882 casos confirmados da doença, 19.317 pessoas já se recuperaram, apesar dos 2.522 óbitos por Covid-19, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa).
Para reforçar ainda mais esses esforços no enfrentamento da doença o governador Helder Barbalho recebe, na manhã desta quarta-feira(27), o novo ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello. O representante do Governo Federal vai fazer uma visita ao Hospital de Campanha do Hangar, em Belém, onde já foram atendidos, desde sua inauguração ainda em meados de abril, 1.161 pacientes, dos quais 551 já se recuperaram e receberam alta do tratamento de Covid-19.
O ministro Pazuello também vai conhecer a Policlínica Metropolitana, que foi referenciada para atender pacientes com sintomas leves e moderados de coronavírus, com mais de 31.800 atendimentos e procedimentos médicos já realizados em um período de um mês, conforme dados oficiais divulgados no último dia 21. Em sua passagem por Belém, o ministro Eduardo Pazuello vai conhecer esse trabalho e outras frentes contra a pandemia, a exemplo do Hospital Abelardo Santos.
“Em pouco mais de um mês atendendo como porta aberta para emergências relacionadas aos sintomas da covid-19, o Hospital Abelardo Santos, em Icoaraci, contava 457 altas clínicas até o último domingo (24)”, informa a Sespa, em redes sociais.
Financiamento - O Pará também aguarda, como apoiamento do Governo Federal, já anunciado pelo Ministério da Saúde, o financiamento de despesas com hospitais de campanha. Segundo o Ministério, a União vai financiar estados e municípios com R$ 43 mil para cada leito de ventilação não invasiva que for aberto nos hospitais de campanha. O valor equivale ao pagamento de 90 diárias dos leitos, ao custo de R$ 478,72 por diária”.
Isolamento social: Estudos da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) mostram que o pico da pandemia já ocorreu, foi entre os dias 20 de abril e 1ºde maio. O Governo do Estado confirma que o pior já passou. Mas, apesar da redução significado do número de casos na Região Metropolitana de Belém, por conta do lockdown, o desafio ainda é grande. . A medida que o número de casos retrai na Região Metropolitana, os municípios do interior repassam à Sespa um número muito grande de casos. Já foi reconhecida pela Sespa a subnotificação. Enquanto isso, o índice de isolamento social no Pará, um dia após o fim do lockdown, ficou em apenas 43,53%, deixando o Estado na 12ª posição no ranking nacional dentre as localidades que mais respeitaram a quarentena.
Reforço: Novos leitos de UTI nos municípios, interiorização dos atendimentos médicos via Policlínica Itinerante, distribuição de kits de medicamentos para população, inclusive em áreas indígenas e quilombolas, contratações de novos médicos, entre outras medidas estão sendo tomadas para o enfrentamento da Covid. No último domingo (24) chegaram a Belém os últimos 40 respiradores do total de 120 enviados pelo Ministério da Saúde. Outras cinco máquinas recuperadas pelo Senai também foram entregues. Os respiradores foram enviados para o hospital de campanha do Hangar (06), para o hospital de campanha de Breves (04), para o hospital de campanha de Santarém (18), para o Hospital Regional de Tucuruí (04), para o Hospital Regional de Abaetetuba (11) e para o Hospital Regional de Altamira (02). Essa distribuição deverá ser concluída hoje (25). O estado agora conta com 520 leitos de UTI.
Planos de Saúde: O Governo do Pará também publicou, na terça-feira (26), a Lei 9.063/2020, que determina aos planos de saúde privados, que atuam no estado, que apresentem um plano de expansão de leitos, em especial de UTIs, para atender a todos os seus beneficiários durante a pandemia de Covid-19. O plano deve conter o prazo de execução da expansão, a quantidade de novas UTIs e o número de respiradores para tratamento de Covid-19 a serem adquiridos, conforme relação proporcional de beneficiários contabilizado.