Estrela do cinema
A atriz Sônia Braga completou no dia 8 de junho 70 anos de vida. A paranaense de Maringá está em plena atividade artística e se tornou a musa do cineasta pernambucano Kleber Mendonça Filho sendo estrela de “Aquarius” e “Bacurau”, filmes recentes do diretor.
Mas ao longo dos seus 70 anos Sônia Braga virou musa do cinema e da TV, com obras marcantes como as novelas “Gabriela”, e “Dancin’ Days”, onde deu vida à ex-presidiária Júlia Matos que popularizou no Brasil a febre das discotecas e lançou moda: a popular meia de lurex. Quem era jovem em 1978, quando a novela era exibida na Rede Globo, só ia para as discotecas com a famosas meias multicoloridas.
Muito antes de Xuxa, Sônia Braga erotizou toda uma geração com a clássica cena da novela Gabriela, onde ela subia em um telhado para pegar uma pipa com um vestidinho curto de chita que deixava sua calcinha quase à vista.
Capa de diversas edições da revista Playboy, Sônia Braga incendiava a fantasia de muitos marmanjos e garotos púberes. Eu comprava todas as revistas que tinham a estrela em suas páginas. Meu banheiro era todo forrado com fotos da Playboy em que a musa mostrava toda a sua libido.
Por longos anos eu guardei uma edição especial de uma revista assinada pelo fotógrafo Antonio Guerreiro com fotos históricas da estrela. Com o tempo e muitas mudanças se perdeu, mas ainda resistem na memória deste fã. Sônia Braga seria a única artista que eu entraria em uma fila para ganhar um autógrafo.
Sônia Braga estrelou grandes campeões de bilheteria do cinema que se tornaram clássicos do audiovisual brasileiro, como “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de Bruno Barreto, “A Dama da Lotação”, de Neville D’Almeida, e “Eu Te Amo”.
Em 1985, estrelou o longa “O Beijo da Mulher Aranha”, de Hector Babenco, que lançou seu nome para o mundo, sendo dirigida por grandes diretores como Robert Redford e Clint Eastwood, entre outros.