REAJUSTE



Foto: João Gomes / COMUS
O estudo divulgado pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-Pa) revelou nesta quarta-feira, 15, que a maioria dos pescados vendidos nos mercados municipais de Belém fechou com alta de preço no primeiro semestre de 2020.
Segundo o supervisor técnico do Dieese no Pará, Roberto Sena, uma quantidade expressiva das 38 espécies pesquisadas mostraram um reajuste acima da inflação calculada para o mesmo período do ano passado”.
Entre os pescados com as maiores altas de valores, no primeiro semestre de 2020 (janeiro a junho) estão: piramutaba com reajuste de 27,93%; xaréu, com alta de 27,90 %; cação, 26,11 %; arraia 19,42 %; pescada gó, 12,42 %; surubim, 11,87 %; tamuatá, 11,18 %; pirapema, 11,11 %; pescada branca, 10,12 %; gurijuba, 9,55 %; tucunaré, 8,93%; dourada, 8,43%; tambaqui, 7,59 %; filhote, 7,15 %; pratiqueira, 7,08 %; corvina 4,95 %; e pescada amarela com alta acumulada de 4,58%.
Algumas espécies apresentaram recuos de preços no primeiro semestre de 2020, com destaque para o quilo do Bagre, com queda de 9,49 %; bacu, 9,40 %; cangata, 5,78 %; camurim, 5,43 %; curimatã, 4,36 %; uritinga, 3,27 % e o aracu com queda de 2,67 %.
Pesquisa mensal - A análise mensal da Secon e Dieese indicou também que a maioria do pescado comercializado na capital, no mês de junho, obteve alta de preço, como o xaréu com reajuste de 9,87%; piramutaba com alta de 9,29%; pirapema 7,69%; mapará, 7,55 %; cação 6,93%; pescada gó 6,69%; tambaqui 5,31 %; pratiqueira 5,11 %; tamuatá, 4,23 %; gurijuba 3,88 %; pescada branca 3,64%; arraia 3,30 %; curimatã, 3,02 %; dourada 2,12 % e o peixe serra com alta de 1,46 % .
Apesar da alta do mês de junho, o secretário municipal de economia, Rosivaldo Batista, alerta para espécies que permaneceram com queda de valores e que são bastante consumidas pelos belenenses, como a pescada amarela, com baixa de 13,34 % e o Filhote com queda de 9,85%. Também tiveram recuo de preços no mês de junho a sarda com queda de 18,50%; aracu, 11,98 %; bagre, 11,54 %; tucunaré, 10,42 %; uritinga, 9,20 %; surubim -5,93%; cangata, 5,04%; pacu, 4,64% e a tainha com queda de 3,87 %.
Pesquisa anual - Devido a contínua alta no valor do peixe no primeiro semestre, a pesquisa da Secon e Dieese observou ainda elevações na maioria dos pescados no comparativo dos últimos 12 meses (de junho de 2019 a junho de 2020). “Este quadro deve se equilibrar a partir deste segundo semestre, onde geralmente iniciam as baixas de valores das espécies em decorrência da sazonalidade e do aumento da oferta do produto”, explicou o titular da Secon.