Círio 2020

Andrea Fiuza, Telma Grisólia, Conceição Mainiere e Andrea Ferreira assinam a exposição Olhares sobre Nossa Senhora de Nazaré, promovida pelo Banco da Amazônia que abre nesta terça-feira (6) no espaço cultural da instituição. As artistas convidadas prepararam as séries de símbolos e imagens da padroeira a partir de suas experimentações artísticas, e imprimiram texturas, estilos diversos, assim como as cores da devoção popular para criar uma coleção repleta de singularidades, e diferenciada, para homenagear o 228º Círio de Nazaré que este ano assume contornos totalmente diferentes e convida os fiéis a se manterem recolhidos no grande dia, e como todo coração de mãe deseja, em segurança.
Com a curadoria e expografia do jornalista Afonso Gallindo, que também assina o texto de apresentação, paredes e painéis do espaço cultural ganham
ambientação que dialoga diretamente com os signos tradicionais da maior festa religiosa da região Norte e uma das maiores do mundo, tombada como patrimônio imaterial da humanidade em 2013, pela UNESCO, quando assumiu a verdadeira face de festa cultural pelo imenso e rico conjunto de costumes que se agregaram à manifestação ao longo do tempo, reiterando o papel do povo como construtor da própria identidade. O visitante poderá reconhecer na exposição vários sinais que compõem esse patrimônio salvaguardado: “teremos uma exposição cheia das cores e sensações que fazem parte da celebração à Nossa Senhora de Nazaré todos os anos”, diz o curador.
A trajetória de cada uma das artistas é baseada nas habilidades, comprometimento com a arte local, e empenho profissional na pesquisa de matérias primas disponíveis, a fim de expressar a fé, o talento e a beleza. Para Andrea Fiuza, que, como as demais artistas, compõe sua obra sobre motivos sacros, participar desta mostra é exercitar a oração: “meu trabalho é um espelho da minha vida neste momento, saindo do isolamento e da angústia, passando por um processo de resignificação, para falar de docilidade e amor, para falar d’Ela, a Nossa Senhora, a nossa mãe”, afirmou.
Já é tradição do Banco da Amazônia promover uma exposição em homenagem a esta festa, e para Ewerton Alencar, coordenador de Patrocínio, a instituição tem a missão de fomentar o desenvolvimento, que vai além da concessão do crédito. “Apoiamos de forma incondicional a cultura da Amazônia, e o Círio de Nossa Senhora de Nazaré é a expressão maior disso, daí o apoio e a realização de ações que promovam o acesso aos bens culturais regionais. Assim, tomando todos os cuidados devidos por conta da pandemia, o Banco fará as suas já tradicionais homenagens ao Círio, incluindo o lançamento da exposição ‘Olhares para Nossa Senhora de Nazaré’, trazendo os sentimentos e as visões de quatro artistas e artesãs que vivem este momento especial da cultura paraense. Convidamos a todos a prestigiar a exposição”, afirma.
O Banco da Amazônia abre o espaço cultural cumprindo todas as orientações e os protocolos sanitários de prevenção contra a Covid 19. Além das medidas de segurança durante o lançamento presencial, haverá uma abertura virtual do evento e a própria exposição também ficará disponível à visitação online. No Espaço Cultural, os visitantes receberão álcool em gel na entrada. O uso de máscara é obrigatório e a entrada é franca.
Relacionadas
-
PANDEMIA
Prefeito de Belém divulga medidas preventivas contra a covid-19
-
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Escola Bosque reinicia matrícula do ensino médio após dois anos suspenso
-
Temos vagas!
Hydro seleciona profissionais para unidades do Pará e São Paulo
-
Produtividade
Calendário apresenta boas práticas para a produção da pimenta-do-reino
-
Produção
Alubar amplia capacidade produtiva com nova máquina
-
Sustentabilidade
Economia solidária no mercado da capital paraense
Comentários
Recomendado!
Recommending means this is a discussion worth sharing. It gets shared to your followers' Disqus feeds, and gives the creator kudos!
Alerta
Você já deu sua opnião nesse comentario
Alerta
Você deseja deletar esse comentário?
Compartilhar
Link
Este é seu link para você Copiar e Compartilhar.