ECONOMIA






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Representantes dos trabalhadores formais e informais que atuam na capital participaram, na manhã dessa quarta-feira, 7, do ciclo de palestras “A Importância do Setor de Comércio e Serviços para a Economia do Município de Belém”. O evento, coordenado pela Secretaria Municipal de Economia (Secon), foi realizado no auditório da Federação do Comércio do Estado do Pará (Fecomércio), parceira da Prefeitura de Belém no diálogo com os setores convidados.
A economia da cidade é formada por uma série crescente de empreendedores dos mais diversos setores que aquecem o comércio, de forma a contribuir para aumento do produto interno bruto (PIB) de Belém. Alguns são empreendimentos formais e outros, informais.
De acordo com o secretário municipal de economia, Rosivaldo Batista, um dos palestrantes, Belém é uma cidade de empreendedores. “A população tem ideias de novos negócios e as concretizam sob a forma de micro e pequenas empresas. A capilaridade dos pequenos negócios e a necessidade de gerar mais dinâmica à economia faz com que eles estejam presentes desde os pequenos municípios até nos diversos bairros das grandes cidades, o que permite uma enorme abrangência para o segmento”, afirma.
Para Pauliro Araújo, que é presidente do Sindicato dos Açougueiros de Belém, é muito importante esse contato com os dois setores. “Esse é o tipo de palestra que está abrangendo todos os tipos de comércio, informal e formal. Nós somos uma categoria que trabalha em um espaço público, embora esse espaço público esteja rodeado de comércio empresarial, então nós temos que conviver. Unidos, os setores se tornam ainda mais fortes”, avalia.
O coordenador da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos Xavier, também palestrou no evento. Ele destaca que valorizar o que é feito no município dá a oportunidade de fortalecer os contatos e os relacionamentos dentro da cidade, o que gera frutos para novas compras e geração de novos negócios e empregos locais: “Outro fator importante é que, em relação ao deslocamento da pessoa, podem existir problemas relacionados à falta de tempo, ao trânsito intenso e à insegurança”. Ele comenta que, nesse caso, não é preciso se deslocar para encontrar a mesma qualidade de serviços e produtos, pois são encontrados no próprio local onde se vive.
A constante compra e venda resulta no aquecimento da economia local, por meio de fornecimento de materiais e prestações de serviços entre empresas e população. São muitos os benefícios e, afirma ele, todos saem ganhando, ocorrendo desta forma o fortalecimento do comércio local.