Aniversário

O constante crescimento populacional, porém, fez com que, hoje, poucas pessoas conheçam o vigoroso e - porque não dizer - radical passado dessa cidade que viveu, muitas vezes no papel de protagonista, importantes períodos políticos e sociais do Pará e do Brasil. “Castanhal sempre participou dos acontecimentos nacionais”, afirmava o já falecido advogado, juiz, jornalista e escritor Holanda Guimarães.
De 1932, da autonomia municipal até os nossos dias, Castanhal é casa pra muitas pessoas que vivem e viveram o cotidiano dessa cidade acolhedora e bonita. Elas conseguiram preservar grande parte da verdadeira história da Cidade Modelo. Dentre eles, José Lopes Guimarães, Holanda Guimarães, Carlos Araújo, Hugo Souza, Joaquim Amoras e Amílcar Carneiro.
Castanhal também é celeiro de grandes políticos. Um deles é o atual prefeito, Paulo Titan, que - empossado para seu quinto mandato como prefeito – também não esconde sua paixão pela Castanhal que o acolheu e pelo povo que, muitas vezes, o considera como um herói.
Da cidadezinha que se resumia a seis ruas e quatro travessas; da Maria Fumaça em meio à colonização nordestina; do fim dos 222 quilômetros da estrada de ferro Belém-Bragança, no período militar; da construção da Belém-Brasília (a primeira construída em solo amazônico); do plantio das mangueiras na rua principal que alimentavam dos nordestinos aos nossos caboclos e que depois deram lugar a pés de acácias; da destruição da nossa estação ferroviária e outros prédios históricos; tudo deu origem a essa Castanhal de hoje, arrojada e dinâmica e a seu povo alegre e trabalhador que tanto amamos.