Autismo
Clebson Felipe, diagnosticado com o transtorno e usuário da Apae Belém. Ele atua como locutor e apresentador do programa "Memórias Musicais", disponibilizado no canal de rádio da instituição
Foto: Divulgação
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A Apae Belém realiza, nos dias 5 e 6 de abril, o evento virtual “Autismo: Inclusão e Políticas Públicas”. A programação marca o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado nesta sexta-feira, 2. A transmissão ocorre pelo canal da TV Apae Belém no YouTube e reúne especialistas e pessoas que vivem com a condição.
Cerca de 20% dos usuários dos serviços da Apae Belém têm Transtorno do Espectro Autista (TEA). A entidade é referência no atendimento a pessoas com deficiência intelectual e múltipla na capital paraense e oferece educação especializada complementar ao ensino regular, assistência social e atendimento de saúde, via Programa de Atendimento/Acompanhamento da Pessoa com Autismo.
No Pará, desde maio de 2020, mesmo com a pandemia, avançou a legislação referente à proteção e garantia de direitos da pessoa autista, com a publicação da Lei Estadual Nº 9.061/2020. Já em fevereiro de 2021, a Lei Estadual Nº 9.214/2021 foi aprovada, garantindo validade com prazo indeterminado para laudos de diagnóstico de autismo.
Essas políticas públicas são um dos eixos do encontro on-line, como adianta a gerente do Complexo de Atendimento Multidisciplinar de Saúde (CAMS) da Apae Belém, Carol Salomão. “O avanço em termo de políticas públicas para pessoas autistas é um ganho, principalmente no sentido do reconhecimento, valorização, desenvolvimento e, sobretudo, respeito a essa parcela da população. Queremos, através dessa programação, oportunizar o conhecimento sobre essas leis”, diz.
O evento ainda discute temas como inclusão educacional, disfunções sensoriais e suporte nutricional e traz, além de especialistas na área de psicologia, pedagogia, terapia ocupacional e nutrição, a coordenadora estadual de políticas para o autismo, Nayara Barbalho da Cruz.
A live “Autismo: Inclusão e Políticas Públicas” é uma realização do Instituto de Diagnóstico, Ensino e Pesquisa (Idipe) da Apae Belém, por meio do Programa de Educação Continuada (PEC), que promove ações de formação aos profissionais da instituição e fomenta parcerias com outras instituições, visando inclusão e qualidade de vida das pessoas com deficiência intelectual e múltipla.
