Agricultura
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que, em 2021, haja aumento na produção agrícola de todas as regiões do país. A região Norte deve produzir 11 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, 1,4% a mais que no ano passado. O Pará está entre as unidades da federação que acompanha essa tendência ao crescimento. Estima-se que o estado produza 3,3 milhões de toneladas em 2021, 17% a mais em relação a 2020.
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) fornece estimativas sobre produtos selecionados com base em critérios de importância econômica e social para o país. Cada cultura é acompanhada desde a intenção de plantio até a colheita, fazendo prognóstico da safra para o ano seguinte. No Pará, os produtos investigados em março foram amendoim, arroz, feijão, milho, soja, sorgo, banana, cacau, café (canephora), fumo, laranja, mandioca e tomate.
De acordo com o levantamento feito em março, o IBGE estima que, em 2021, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas em terras paraenses deva ultrapassar 3,3 milhões de toneladas (3.330.507 toneladas). Em relação a fevereiro, quando a expectativa era de 2,9 milhões de toneladas, o aumento foi de 13,9%. Já em relação a 2020, quando era esperados pouco mais de 2,8 milhões, a variação foi de 17% a mais.
Quanto à área dedicada ao plantio de cereais, leguminosas e oleaginosas, no Pará a estimativa é de 1,1 milhão de hectares em 2021, o que representa aumento de 14,6% em relação a fevereiro, que foi de aproximadamente 978,5 mil hectares, e de 17,1% em relação a 2020, quando estava em pouco mais de 957 mil hectares.
Produção
Na produção de arroz, espera-se que o Pará tenha um crescimento de 3,7%, com 108 mil toneladas este ano (em 2020, a estimativa foi de 104,5 mil toneladas).
Quanto ao feijão, a primeira safra paraense de 2021 foi estimada em 8,7 mil toneladas, o que representa 2,7% a mais do que em 2020, quando a estimativa ficou em torno de 8,5 mil toneladas. A segunda safra deve ter aumento de 1,5% em relação ao ano passado, com 11,5 mil toneladas do produto.
No Pará, ambas as safras de milho devem ter crescimento em 2021, especialmente a segunda, que está estimada em 463 mil toneladas: 36,6% a mais que em 2020 (339 mil). Para a primeira safra estima-se 510 mil toneladas de milho, 4,3% acima do valor estimado no ano passado.
As produções de soja e de sorgo também têm previsão de crescimento. O estado deve produzir 2,1 milhões de toneladas de soja (17,6% acima da estimativa de 2020) e quase 39 mil toneladas de sorgo (aumento de 25,6%).
A produção paraense de mandioca deve crescer em 3,3% em relação a 2020. São estimados quase 4 milhões de toneladas para este ano.
Já a produção de castanha-de-caju deve ser de 708 toneladas em 2021, o que significa queda de 5,1% em relação a 2020. A produção de fumo também deve cair: serão 16 toneladas, 11,1% a menos que no ano passado.
Já na fruticultura, os únicos produtos paraenses com estimativa de crescimento são a banana, com quase 415 mil toneladas previstas para este ano (2% a mais do que no ano passado), e o tomate, com 5,8 mil toneladas estimadas para 2021 (0,8% a mais). A laranja deve sofrer queda da ordem de 7,3%, com previsão de 227 mil toneladas da fruta (foram quase 245 mil em 2020). De cana-de-açúcar, o estado deve produzir 1 milhão de toneladas (0,3% a menos que em 2020), além de 144,2 mil toneladas de cacau (0,3% a menos) e 228 toneladas de café (1,3 % a menos).
Os dados completos do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de março de 2021 para Brasil, regiões e todas as unidades da federação estão disponíveis no portal do IBGE (www.ibge.gov.br) e na plataforma Sidra (https://sidra.ibge.gov.br/home/lspa/brasil). As estimativas para o Pará então acessível através do link: https://sidra.ibge.gov.br/home/lspa/para.