IBGE
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial, ficou em 0,39% em abril, com desaceleração ao situar-se 0,54 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada em março (0,93%). Com o resultado, a região metropolitana de Belém (RMB) teve a menor variação entre as 11 regiões pesquisadas, influenciada pela queda no preço do arroz (-5,25%).
No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,34% e em 12 meses, de 6,17%. Em abril de 2020, a taxa foi de -0,16%. Os dados foram divulgados hoje (27) pelo IBGE.
Com alta de 1,24%, os transportes continuam sendo a principal influência na alta do índice, embora tenham desacelerado em relação ao resultado de março, que teve uma variação de 3,95%. A gasolina (2,87%) permanece como o produto com o principal impacto no índice, ainda que com uma variação menor do que no mês anterior (12,44%). O óleo diesel acompanhou a tendência, apresentando alta de 2,01% em abril, mas também inferior à registrada em março – 14,55%. Após uma sequência de reajustes nas refinarias em fevereiro e março, houve duas reduções no preço da gasolina que em abril foram refletidas pelo IPCA-15.
Ainda no grupo Transportes, a passagem aérea, que havia recuado -3,01% em março, em abril voltou a subir (11,01%).
O segundo grupo com maior impacto na alta da inflação foi Artigos de residência (0,80%), que teve alta nos itens televisor (3,02%) e móveis e utensílios (1,33%).
Já o grupo Alimentação e bebidas apresentou variação de 0,01%, desacelerando frente ao índice observado em março (1,23%). Ficaram mais baratos nas cestas das famílias a cenoura (-13,32%), o arroz (-5,25%), a batata-inglesa (-4,99%) e as frutas (-4,48). Já as carnes tiveram aumento de 0,53%. Enquanto a alimentação no domicílio teve redução no preço (-0,03%), a alimentação fora do domicílio aumentou (0,16%).
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 16 de março a 13 de abril de 2021 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 12 de fevereiro a 15 de março de 2021 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange a região metropolitana de Belém.
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