Mercado Inteligente
Cerca de uma hora de debate, ao vivo, sobre o mercado global envolveu economistas, pesquisadores, empreendedores e técnicos das áreas de indústria, comércio, serviços e mercado, além de pesquisadores, despachante aduaneiros e advogados e direito internacional e empresarial em programa, ao vivo, da rádio CBN Amazônia Belém na manhã deste sábado, 28.
Mediado pelo âncora e jornalista da Rádio CBN Amazônia Belém (102,3 FM), Israel Pegado, o programa “Mercado Inteligente” ampliou os debates sobre o mercado global com entrevista presencial (em estúdio) da coordenadora de Mercado Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Pará, Luciana Ferreira, e do Diretor de Indústria, Comércio e Serviços da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Estado do Pará, Mauro Barbalho.
O principal setor industrial no Estado ainda é o mineral. Além dele destacam-se também produtos da indústria agroflorestal e agropecuária como produtos florestais e derivados das cadeias produtivas de produção animal, de grãos, açaí, cacau, mandioca e palma.
O setor mineral também fechou o semestre em alta. Diferentemente de 2020, quando exportou pouco mais de US$ 7 bilhões no período, este ano negociou com o mercado internacional o volume de US$ 12.990 bilhões, passando a representar 92,46% das exportações realizadas no Estado. Apesar da hegemonia do minério de ferro bruto, que exportou US$ 10.367.438.508 bilhões, principalmente para a China, o produto mineral com melhor desempenho foi o ferro-níquel, com um crescimento de 129,10%. Já a alumina calcinada, que no primeiro semestre do ano passado cresceu 9,2%, este ano ficou com uma variação negativa de 13,6% de janeiro a junho.
O professor José Trindade, professor e pesquisador associado do Programa de Pós-graduação em Economia (PPGE) da UFPA. Ele também participou do debate."O Estado do Pará hoje é o quarto maior exportador brasileiro. E nos últimos anos passamos a ter um grande peso na exportação de soja, além dos produtos minerais. Mas, é importante avançarmos na cadeia de produção industrial", ressalta o professor.
Segundo Mauro Barbalho, o Governo do Estado tem trabalhado políticas de incentivos para aumentar a produtividade das empresas e programas para fomentar o mercado de exportação em diversos setores. "Nossa matriz precisa ser diversificada. É papel do governo do Estado trabalhar a potencialidade de toda a cadeia produtiva, incluindo a agropecuária e todos os demais setores, influenciando na conquista de mercado interno e externo", afirma o representante do Governo do Estado.
PLANO NACIONAL DA CULTURA EXPORTADORA
Entre os assuntos debatidos no programa esteve o PNCE que é um programa do Ministério da Economia coordenado no Pará pelo Governo do Estado, via Sedeme, desde 2012. Em 2019, o programa foi reformulado adotando uma nova metodologia de identificação de maturidade de exportação de empresas cadastradas chamada “perfil empresarial”. Através dessa metodologia, empresas cadastradas realizam online e de forma gratuita seus diagnósticos de maturidade de exportação.
O diagnóstico indicará pontuações em áreas estratégicas do negócio exportador ou potencial exportador afim de nortear o planejamento de internacionalização empresarial, etapa subsequente do programa, a qual é realizada de forma também gratuita a empresas cadastradas no PNCE por instituições operadoras do programa nos Estados, sendo o CIN/Fiepa a instituição operadora no Estado do Pará. O planejamento de internacionalização realizado mediante atendimento personalizado a cada empresa indicará então serviços locais de apoio ao alcance dos objetivos de exportação definidos.
Como coordenadora do PNCE no Pará, a SEDEME tem o papel de articular parcerias locais, divulgar as ações e resultados do programa no Estado, coordenar as ações entre os diversos agentes do programa, estimular a participação de empresas paraenses com foco no desenvolvimento de negócios locais e comércio exterior do Estado. Dentre estas iniciativas está a realização dos eventos “Exporta Pará”.
Os eventos do Exporta Pará são eventos on-line para apresentar a metodologia do PNCE a empresas e profissionais de comércio exterior paraenses e para incentivar os empreendedores a participarem e conhecerem os serviços aos quais podem ter acesso para apoio às ações de exportação sejam eles logísticos, de crédito, câmbio, de desenvolvimento de produtos, pesquisa, entre outros. “Alguns desses serviços ficam acessíveis às empresas apenas mediante o atendimento da empresa via PNCE. Por isso, nos eventos Exporta Pará, a Secretaria apresenta o Programa, calendário de ações, informações de inscrição, metodologia e parceiros além de meta anual e status de atendimentos. Para o ano de 2021 tem-se por objetivo o atendimento a 80 empresas. Atualmente, já houve 2 edições do Exporta Pará em Fevereiro e em Maio de 2021 e a Secretaria organiza a 3ª edição para a próxima sexta-feira, 27 de agosto às 10h30 além de uma edição também em Novembro”, explica a coordenadora de Mercado da Sedeme, Luciana Ferreira.
Veja como foi o debate, ao vivo, na rádio CBN:
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CBN Amazônia Desenvolvimento Exporta Pará Exportação Made In Pará sedeme
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