Resgate Cultural
Foi realizado na última quinta-feira, dia (13), na Casa da Cultura do Município de Marituba, na região metropolitana de Belém, a primeira Roda de Conversa sobre o Break Dance com realização de debates, troca de experiências e demonstração dos passos de breaking dance.
A roda de conversa foi comandada pelos professores Rômulo Souza e Cleverton Morais – conhecido como Farinha – que narraram os principais fatos e conquistas do movimento no município, como o surgimento da Batalha Zulu, em 2011.
A batalha que contou com a presença de personalidades importantes do movimento levaria outro nome, porém no dia da realização do evento o grupo recebeu a notícia do falecimento de um importante integrante do Movimento Break de Marituba chamado Zulu e foi em homenagem a ele e visando dar continuidade ao trabalho que tem como objetivo resgatar pessoas da exclusão e marginalidade, que a organização decidiu seguir com a batalha naquele dia e mudar o nome para Batalha Zulu.
“O movimento breaking é uma cultura que transforma, salva vidas e é um grande incentivo à cultura, por isso é muito importante o apoio daqueles que estão ao redor”, afirma o professor Cleverton Morais.
O professor Rômulo Souza explica que o breaking faz parte da cultura Hip Hop que surgiu no Brooklyn, Estados Unidos, por um grupo de minorias que estavam cansados da exclusão da sociedade. “O Hip Hop foi criado visando tirar pessoas da rua, agregar cultura e integrá-las à sociedade e tem como lema: Paz, amor e diversão”, disse.
Os professores comentaram ainda com grande alegria a recente conquista do Break Dance que é ter se tornado a mais nova modalidade a ser disputada nos Jogos Olímpicos a partir das Olimpíadas de Paris, em 2024. A ideia de tornar o breaking uma modalidade nos Jogos de Paris é uma iniciativa do Comitê Olímpico Internacional (COI) com o objetivo de trazer a audiência dos jovens para a competição.
O secretário de Cultura, Igor Castro, participou da Roda de Conversa e comentou sobre o incentivo do município na cultura e no movimento break dance. “Eu gosto muito da cultura e espero poder contribuir com o movimento breaking aqui em Marituba. Torço ainda para que juntos, por meio da cultura, a gente resgate muitos jovens que se sentiam excluídos da sociedade”, pontua.
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