CARTA AMAZÔNIA



Foto: Acervo pessoal
Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Ministério da Saúde, de 2007 até 2020, o Brasil registrou 342.459 mil casos de HIV, vírus da imunodeficiência humana. Somente na região Norte são 30.943 mil pessoas infectadas. E entre os estados da região, o Pará é o que apresenta maior número de casos: 12.772 mil notificações.
O estudo também mostra que Belém ficou em segundo lugar entre as capitais brasileiras com maior coeficiente de mortalidade pelos agravos da Aids em 2019, com o índice de 16,5 óbitos por 100 mil habitantes. A capital paraense ficou atrás apenas de Porto Alegre (RS), que registrou o índice de 22,0 óbitos por 100 mil habitantes.
O boletim ressalta ainda que 3 municípios paraenses, incluindo a capital, ocupam o ranking dos 100 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes com mais notificações de HIV/Aids. O aumento de casos nos últimos anos, principalmente entre os jovens, tem levado diversas entidades a intensificarem campanhas que têm como publico alvo pessoas de 13 a 25 anos. Um exemplo é o trabalho feito pela Rede Jovens+Pará, uma articulação nacional que mobiliza a população juvenil positiva na luta contra a Aids.
“A Rede atua basicamente nesse trabalho de informar, de levar informação e de acolher, principalmente os jovens que descobrem cedo o diagnóstico do HIV. Nós temos encontros mensais e rodas de conversa com troca de experiências para fazer desse jovem um agente multiplicador de informação. E mostrar a eles que o diagnóstico positivo não representa o fim da vida”, afirma Taylon Machado, ativista soropositivo e coordenador da Rede Jovens+Pará
Taylon é um dos entrevistados do 6º episódio do podcast Carta Amazônia, conteúdo jornalístico produzido pela agência Carta Amazônia em parceria com a plataforma Rede Pará. Na edição, que discute o panorama do HIV na região Norte, o ativista fala sobre preconceitos, redes de apoio e a falta de investimentos em políticas públicas de prevenção à epidemia.
O programa também ouviu um casal sorodiferente, expressão usada quando um dos parceiros vive com HIV e o outro não, que relataram a importância do afeto e da informação na luta pelo fim do preconceito contra as pessoas soropositivas. Confira a sexta edição do podcast Carta Amazônia, disponível no seu tocador preferido:
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