Menor aprendiz
Para quem está em busca do primeiro emprego, muitas vezes trabalhar como menor aprendiz é a primeira experiência na vida de um jovem. O trabalho, que pode ser exercido dos 14 aos 24 anos, entrou em vigor no de 2000, com a Lei Federal 10.097/00, conhecida como Lei da Aprendizagem. As empresas devem destinar de 5% a 15% das vagas para esse tipo de mão de obra, o que possibilita durante o período de exercício do trabalho, uma qualificação para o futuro, que abre portas para outras oportunidades, seja em outra empresa ou na que já atua.
Foi o que aconteceu com Daniel Tavares, hoje assistente de marketing do Shopping Metrópole Ananindeua, que iniciou sua carreira quando se inscreveu em um programa para menor aprendiz, e trilhou um caminho que dura até hoje. “Em julho de 2017, comecei a trabalhar na construtora do shopping, dando suporte no escritório. Antes do meu contrato de aprendiz se encerrar, busquei falar mais com as pessoas, para poder conseguir algo logo em seguida. Foi quando comecei a estagiar em duas áreas do shopping: auditoria, onde eu compilava dados das lojas e fazia análises. Nesse tempo, eu cursava o técnico em administração e designer, e após isso, fui indicado para estagiar no setor de marketing”, comenta Daniel, que acredita que o seu curso de designer foi o diferencial para a vaga, pois conseguiu dar suporte para a equipe em relação às campanhas, eventos e na parte financeira.
O Estado do Pará, se encaminha cada vez mais na descoberta desses jovens, onde de acordo com dados do Dieese/PA cerca de 9 mil jovens foram contratados através do programa. Mas a oportunidade de crescimento também faz parte do programa que empresa oferece, dando suporte para que esse jovem se desenvolva.
No caso do Metrópole, há muitos menores aprendizes atuando na área administrativa e recepção com grande chance de crescimento, em que são mapeados com o intuito de fortalecer esse aprendizado, como afirma o Superintendente Antonio Carlos Maziviero. “Esse jovem que começa a trabalhar dentro do Shopping, possui uma grande chance de crescimento dentro da empresa, como foi o caso do Daniel. Porque essa contratação traz uma promoção de diversidade e de inclusão no ambiente coorporativo de trabalho. Ou seja, desenvolve esse aprendiz de acordo com a cultura da empresa" comenta.
Ele ainda explica que muitas vezes, essa experiencia de trabalho é a primeira que o aprendiz tem na vida, então eles acabam chegando com muita força de vontade, o que faz com que o trabalho seja melhor desenvolvido e crie uma ponte para a efetivação. "Eles acabam chegando com tanta inovação, com novas ideias e criatividade, que acabam perpetuando isso no ambiente de trabalho e gerando novas possibilidades para a sua carreira na empresa, pois esse desempenho é mapeado de acordo com o perfil da empresa e na possibilidade de contratação, ele permanece”, conclui.
