Dia Estadual da Mineração
Em comemoração ao Dia Estadual da Mineração, nesta segunda-feira (14/03), MRN e Alcoa destacam as suas boas práticas como indústrias de mineração sustentável, envolvendo os processos de produção e beneficiamento da bauxita, as iniciativas de conservação e restauração do meio ambiente e as ações de apoio às comunidades na região Oeste do Pará, além do fomento ao desenvolvimento econômico do Pará e do país. Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), no ano passado, o Estado manteve a liderança na produção mineral, destacando-se com o 3º maior crescimento de faturamento em torno de 50%, com um aumento de R$ 97 bilhões para R$ 146,6 bilhões. O Pará responde por 43% do faturamento da indústria de mineração brasileira.
A produção da bauxita, minério lavrado pelas duas empresas e matéria prima para produção do alumínio, cresceu 16,7% em 2021. Ainda de acordo com o relatório do IBRAM, o faturamento com as exportações da bauxita teve ampliação de 8,5%. Já a contribuição pela extração desse minério como Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), por substância exportada, foi de R$ 157 milhões. A jornada da MRN nesse cenário envolve investimentos contínuos em inovação e tecnologia, como as que são usadas na recuperação das áreas mineradas na Floresta Nacional (Flona) Saracá-Taquera.
“O aproveitamento do topsoil e da galhada resultantes do processo de supressão vegetal são postos-chave na restauração das áreas mineradas. A galhada é distribuída em pequenos montes e, em razão do rico banco de sementes que carrega e de sua decomposição natural, propicia rápido crescimento das espécies pioneiras e posterior regeneração da área”, explica Marco Antônio Fernandez, gerente geral de Licenciamento e Controles Ambientais da MRN. “O topsoil, por sua vez, traz importante fonte de matéria orgânica, nutrientes, micro e mesofauna (invertebrados de 0,1 mm a 2 mm) e também um rico banco de sementes”, completa.
Já na operação, a MRN inovou nos últimos anos com a implantação do Georadar Portátil Terrestre para mapeamento, controle de lavra e orientação da sondagem de solo. Essa tecnologia tem contribuído bastante com os trabalhos das equipes de Geologia e de Exploração na interpretação dos dados, fornecendo informações de maior previsibilidade às áreas de Planejamento e Operação de mina, de forma rápida e precisa.
A empresa aposta, ainda, em uma nova tecnologia chamada de CAT Command, por meio do projeto de Operação Semiautônoma de Tratores, para otimizar os processos de desmonte da bauxita e garantir mais segurança aos profissionais que operam as frotas e processos da mineração. A operação é controlada de forma remota, permitindo que o operador possa manusear as máquinas a uma distância de até 400 metros. Outra ferramenta, que se destaca para otimizar processos, é o Power Bi. É utilizada para automatizar os sistemas de informação nos processos de mineração e tem como objetivo fornecer visualizações interativas e recursos de business intelligence com uma interface simples para que os empregados tenham acesso aos relatórios e ao dashboard, como uma fonte de informação mais segura e prática.
Alcoa: práticas sustentáveis e presença na comunidade
A cidade de Juruti viveu uma onda de crescimento, a partir da chegada da indústria da mineração. Como forma de contribuição ao município, a Alcoa desenvolveu voluntariamente, em parceria com a Prefeitura e a Câmara Municipal, a Agenda Positiva: um conjunto de 54 ações de apoio nas áreas de segurança pública, justiça, saúde, educação, cultura, assistência social e infraestrutura urbana e rural. Do compromisso original e investimento de R$ 74 milhões, a empresa já entregou 50 ações. Estima-se que quase 70% do valor alocado nessas foram destinados à área de saúde.
A Alcoa também iniciou na região Oeste do Pará uma ousada estratégia de sustentabilidade, impulsionando a criação do Tripé Juruti Sustentável, hoje traduzido no Instituto Juruti Sustentável (IJUS). O IJUS, primeira e única organização do município com status de sociedade civil de interesse público, conta com fundo de financiamento de projetos de sustentabilidade, estabelecido com investimento inicial pela Alcoa.
Sempre em parceria com o Poder Público e consultorias especializadas, a Alcoa contribuiu ainda com o Plano de Conservação da Biodiversidade e o Zoneamento Econômico-Ecológico de Juruti, além da criação das Unidades de Conservação Reserva de Vida Silvestre Lago Mole e APA Jará, esta última contou com aporte de R$ 1,5 milhão da Fundação Alcoa para proteção do ecossistema nos 5 mil hectares de floresta, entre áreas de várzea, igapós, igarapés e lagos. Por meio de ações do Instituto e da Fundação Alcoa, a empresa apoiou ainda 298 projetos comunitários em Juruti, com investimento de R$ 26 milhões. São ações, realizadas por voluntariado de colaboradores, em parceria com o governo, organizações não governamentais e entidades sem fins lucrativos, nas áreas da educação, saúde, assistência social, meio ambiente, entre outras.
A forte integração com a comunidade e o meio ambiente está presente na própria atividade de mineração. Pioneiro no país, o método de nucleação foi premiado nacionalmente no ano de 2013 por acelerar a reabilitação de áreas mineradas e contribuir para o desenvolvimento social e econômico de comunidades rurais da região de Juruti Velho. O programa de reflorestamento conta com a participação das comunidades na produção, venda e plantio das mudas, com orientação e apoio da empresa. De 2009 a 2020, foram cultivadas e plantadas, mais de 500 mil mudas para reflorestamento nas áreas mineradas, gerando uma receita de mais de R$ 2 milhões à comunidade.
“Nosso objetivo é deixar um legado de sustentabilidade em Juruti e toda a região. Nosso propósito é operar com excelência, cuidar das pessoas, agir com integridade e liderar com coragem, impactando positivamente a vida de toda a população”, destaca o gerente-geral da Alcoa Juruti, Genesis Costa.
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