A grafiteira e Artista Visual paraense produz sua 4° obra, da série "A passagem", onde aborda questões sobre identidade, ancestralidade  e espiritualidade. Simbolizados na imagem de uma criança ribeirinha, lendo em uma canoa. Essa e outras  imagens compõem o mural na Semana de Arte e Muralismo.

Cely Feliz tem uma de suas maiores e mais recentes obras estampadas no Muro da Fundação Cultural do Pará, com imagens de elementos amazônicos e repleta de simbolismos, é uma das primeiras obras concluídas e representou a cultura Amazônica na Semana de Arte e Muralismo.

A obra foi produzida com exclusividade para o evento. "Ninguém deixa de ser quem é, levamos nossa bagagem cultural e identidade, é  fundamental estarmos conectados com a espiritualidade para evitar causar mais danos ao planeta" diz a artista.

A obra também faz referência às  crianças que não têm acesso à espaços como o Centur, um local de grande importância para o Estado por produzir e incentivar cultura na cidade." Relata o produtor e companheiro Metal Graffit.

Com sua arte já consolidada e conhecida no Pará, a Grafiteira Cely Feliz acompanhada de seu parceiro Metal,  tem levado sua marca "Metal Art Studio" para além dos muros paraenses, ao participar da semana que reuniu mais de 16 artistas da região e de outras cidades do Brasil.

A Semana de arte e muralismo é um movimento colaborativo que utiliza a arte como ferramenta de transformação da Fundação e do seu entorno.

 "Agradecemos a nossa participação, nesta grandiosa semana, trabalhando nessa temática sempre defendendo a nossa cultura e nossa vivência aqui na região amazônica, juntamente com vários artistas com a troca de experiência, com certeza um grande acontecimento nos arredores do Centur. Compartilha Cely.

 O festival é uma realização da Galeria Azimute,  Namazônia, através da Fundação Cultural do Pará. A programação segue até dia 27 de março e pode ser acompanhada na íntegra na página no instagram @semanadearteemuralismo. 

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