A higienização das mãos é uma medida primária para proteção de diversas doenças e infecções causadas por microorganismos. Esse ato ficou evidente com a pandemia da Covid-19, que exigiu uma atenção ainda maior da população no que se refere à limpeza. Nesta quinta-feira, 05, Dia Mundial da Higiene das Mãos, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus) reforça a importância desse ato. 

Estudos estimam que em cada centímetro quadrado de nossas mãos existem, em média, 1.000 bactérias que podem transmitir doenças. Segundo a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), as patologias mais comuns são as que provocam diarreia, hepatites e infecções respiratórias. 

Para o médico Alexandre Janotti, especialista em medicina tropical, o cuidado com as mãos é essencial. “O hábito de lavar as mãos com água e sabão é a forma mais eficaz e simples de reduzir a transmissão de doenças, no nosso dia a dia e, claro, nos ambientes de saúde, principalmente  quando manipulamos alimentos e cuidamos de crianças”, explica. 

Mas lavar as mãos não é suficiente para evitar doenças. Conforme o profissional, também é necessário uma lavagem adequada. “Temos que lavar nossas mãos da maneira correta. É preciso lavar toda a superfície, principalmente entre os dedos, a área das unhas. E não é só jogar água e sabão, tem que esfregar. Fazendo isso, evitaremos não só a transmissão da Covid-19, mas de todos os agentes que podem ser transmitidos pelas mãos”, orienta.

“A recomendação é que esse hábito se sedimente e seja ensinado também às crianças desde pequenas, como uma forma de manter a saúde de todos”, finaliza. 
 

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