Maio Amarelo

Um levantamento do Programa Vida no Trânsito (PVT), da Prefeitura de Palmas, feito para a Campanha Maio Amarelo ‘Juntos Salvamos Vidas’, mostra que em 2021, a Capital registrou 1.523 acidentes de trânsito, dos quais 66 pessoas foram a óbito. Neste ano, dados compilados até o final do mês de março apontam que 446 acidentes foram informados, sendo que nove pessoas foram vítimas fatais. Claudete Nascimento, socorrista e coordenadora de projetos do Núcleo de Educação em Urgência (NEU) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), afirma que os números não são animadores, mas o atendimento inicial de uma ocorrência é decisivo para salvar vidas.
A coordenadora explica como funciona o atendimento de uma ocorrência e quais passos são realizados para garantir a melhor assistência às vítimas. O primeiro passo, segundo ela, é sinalizar a cena do acidente para evitar novas ocorrências e ligar para o Samu (192). “Inicialmente, quem atende a ligação é o Técnico de Atendimento de Regulação Médica (TARM). De imediato, o profissional coloca no sistema o contato de quem está fazendo a chamada e onde é a situação”, pontua.
É importante que não se movimente a vítima de um acidente de trânsito. “Quem pode manusear uma vítima são equipes especializadas que são capacitadas para isso. A atitude ao ligar para o Samu já configura importante ajuda”, diz Claudete.
Segundo a profissional, ao prosseguir com o atendimento, o técnico também solicita informações sobre o acidente, se é uma colisão, atropelamento, entre outros, e quais os veículos envolvidos, bem como a quantidade de vítimas. “Em seguida, a ligação é encaminhada para o médico regulador, que conversa com o solicitante sob o ponto de vista médico”, explica.
Nessa etapa, segundo Claudete, o profissional médico colhe algumas informações com a pessoa que está na cena do acidente para diagnosticar o estado de saúde da(s) vítima(s) e, com isso, definir se será enviada a Unidade de Suporte Básico (USB) ou Unidade de Suporte Avançado (USA), a depender da gravidade da situação.
Claudete explica a diferença entre as duas ambulâncias, dizendo que a USB atende pacientes com menor risco, sendo composta por técnico em enfermagem e condutor socorrista. Já a USA atende a situações com maior gravidade. Além dos profissionais citados, a equipe conta com o apoio de um enfermeiro e um médico.
“O médico regulador disponibiliza a ambulância. O operador de frota liberará qual ambulância está livre ou na região mais apropriada para poder fazer aquele atendimento e a equipe é encaminhada”, completa.
Claudete explica que, ao chegar no local, a equipe faz a avaliação do(s) paciente(s) e volta a falar com o médico regulador para que ele determine se o paciente será encaminhado para alguma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou Hospital. “Quanto mais ágil for esse suporte, mais chances temos de salvar vidas”, finaliza.
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