REDE PARÁ PODCAST #30

A vida a bordo de um monoposto que alcança mais de 200km/h não é pra qualquer um. Mas, há quem escolha este caminho - principalmente quando existe uma boa pitada de paixão, prazer e um desejo incontrolável pela conquista de títulos. Foi essa mistura que motivou Augusto Santin, 48, paranaense de nascimento e paraense por adoção, a investir na carreira de piloto de Fórmula Vee.
Desde o início da empreitada, em 2017, foram dois títulos conquistados, quebras, corridas no seco e no molhado e até um acidente que, literalmente, deixou Santin de pernas pro ar. “Foi no último dia 05 de março, em Mogi-Guaçu SP, no autódromo Velocitta. Capotei várias vezes e saí da pista direito pra receber cuidados médicos. Depois do susto, só pensava em acertar o carro, voltar à pista e seguir competindo”, confessou o piloto aos apresentadores Rodolpho Moraes e Ronaldo Gillet.
Vestindo o macacão do Clube do Remo e estampando no carro o número 33 - alusivo ao tabu azulino de mais de três dezenas de partidas sem derrotas contra o arquirrival Paysandu nos anos 1990 - o “paraense voador” também falou durante aproximadamente uma hora de podcast sobre a carreira como “piloto de fogão”.
“Na verdade eu tenho um restaurante, cuido bem dele, mas não me considero um exímio cozinheiro. Temos uma equipe qualificada pilotando os fogões enquanto alimento minha paixão de garoto que começou no kart e me trouxe às pistas do Campeonato Paulista de Fórmula Vee, onde tenho feito história”, disse.
Durante o podcast, Santin também falou sobre a tietagem que tem recebido por onde passa e fez uma análise minuciosa a respeito do atual cenário do automobilismo mundial, sobre seus ídolos, além dos grandes nomes do esporte que nasceram no Estado do Pará. Além disso, o bicampeão paulista de Fórmula Vee pretende deixar um legado quando pendurar o capacete.
Confira o podcast, na íntegra, acessando: