AUMENTO
O DIEESE/PA, com base nos dados oficiais da Agência Nacional do Petróleo – ANP, apresentou um balanço da trajetória de alta no preço médio do litro da gasolina, comercializada em postos de combustíveis do Pará, no mês passado (Mai/2022), nos cinco primeiros meses deste ano (Jan-Mai/2022) e também nos últimos 12 meses.
Segundo Estudo do DIEESE/PA, os dados da ANP mostram que no Pará, o preço médio do litro da gasolina continua caro. De acordo com as análises do DIEESE/PA, nos últimos 12 meses, a trajetória de preços médios da gasolina foi a seguinte: Em Mai/2021 o preço médio do litro do produto foi comercializado a R$ 5,653; encerrou o ano passado (Dez/2021) sendo comercializado em média a R$ 6,748. No início deste ano (Jan/2022) foi comercializado em média a R$ 6,790; em Abr/2022 foi comercializado em média a R$ 7,353 e no mês passado (Mai/2022) foi comercializado em média a R$ 7,328 (tabela 1).
Com isso, o preço médio do litro da Gasolina comercializada em postos de combustíveis do Pará apresentou um ligeiro recuo de 0,33% no mês passado (Mai/2022) em relação ao mês de Abr/2022. Entretanto, as analises do DIEESE/PA mostram que no Balanço dos cinco primeiros meses deste ano (Jan-Mai/2022), o produto apresenta alta acumulada de quase 9,00% contra uma inflação estimada em torno de 4,50% para o mesmo período e nos últimos 12 meses o reajuste acumulado alcançou quase 30,00% percentual também superior a inflação estimada em torno de 12,50% (INPC/IBGE) para o mesmo período
(tabela 1).
Ainda segundo as análises do DIEESE/PA, o Pará encerrou o mês passado (Mai/2022), como o terceiro Estado da Região Norte que em média comercializou o litro do produto mais caro, e também foi décimo terceiro mais caro de todo o País. Também no mês passado (Mai/2022), em média o preço do litro da gasolina mais cara do Brasil foi comercializado no Estado do Piauí com custo de R$ 8,103, seguido do Rio de Janeiro com o preço médio de R$ 7,806; Bahia com o preço médio de R$ 7,694; Acre com o preço médio de R$ 7,608; Ceará com o preço médio de R$ 7,587; Goiás com o preço médio de R$ 7,587; Distrito Federal com o preço médio de R$ 7,565; Rio Grande do Norte com o preço médio de R$ 7,560; Minas Gerais com o preço médio de R$ 7,545; Tocantins com o preço médio de R$ 7,466; Espirito Santo com o preço médio R$ 7,455; Sergipe com o preço médio de R$ 7,361; Pará com o preço médio de R$ 7,328; Amazonas com o preço médio de R$ 7,310 e do Estado de Rondônia com o preço médio de R$ 7,284.
(tabela 2).
Ainda segundo as análises do DIEESE/PA, o Pará encerrou o mês passado (Mai/2022), como o terceiro Estado da Região Norte que em média comercializou o litro do produto mais caro, e também foi décimo terceiro mais caro de todo o País. Também no mês passado (Mai/2022), em média o preço do litro da gasolina mais cara do país foi comercializado no Estado do Piauí com custo de R$ 8,103, seguido do Rio de Janeiro com o preço médio de R$ 7,806; Bahia com o preço médio de R$ 7,694; Acre com o preço médio de R$ 7,608; Ceará com o preço médio de R$ 7,587; Goiás com o preço médio de R$ 7,587; Distrito Federal com o preço médio de R$ 7,565; Rio Grande do Norte com o preço médio de R$ 7,560; Minas Gerais com o preço médio de R$ 7,545; Tocantins com o preço médio de R$ 7,466; Espirito Santo com o preço médio R$ 7,455; Sergipe com o preço médio de R$ 7,361; Pará com o preço médio de R$ 7,328; Amazonas com o preço médio de R$ 7,310 e do Estado de Rondônia com o preço médio de R$ 7,284.
(tabela 3).
O Estudo do DIEESE/PA, com base nos dados oficiais da ANP, também fez uma análise do preço médio do litro da gasolina comercializada em postos de combustíveis de Belém (Capital) e também em alguns municípios do Estado do Pará. De acordo com as analises do DIEESE/PA, em Belém Capital, no mês passado (Mai/2022), preço do litro da Gasolina comercializada em postos de combustíveis custou em média R$ 7,135 com os preços variando entre R$ 6,830 a R$ 7,399 (tabela 3).
Ainda segundo o ESTUDO do DIEESE/PA, também no mês passado (Mai/2022), segundo os dados da ANP, entre os Municípios paraenses, Parauapebas foi quem comercializou o litro da gasolina mais caro, custando cerca de R$ 8,009, seguido de Conceição do Araguaia com o preço médio de R$ 7,985; Altamira com o preço médio de R$ 7,937; Xinguara com o preço médio de R$ 7,869; Alenquer com o preço médio de R$ 7,889; Redenção com o preço médio de R$ 7,723; Paragominas com o preço médio de R$ 7,714; Cametá com o preço médio de R$ 7,700; Abaetetuba com o preço médio de R$ 7,624; Marabá com o preço médio de R$ 7,442; Bragança com o preço médio de R$ 7,375; Itaituba com o preço médio de R$ 7,287; Santarém com o preço médio de R$ 7,273; Castanhal com o preço médio de R$ 7,251; Belém com o preço médio de R$ 7,135 e de Ananindeua com o preço médio de R$ 7,199.
(tabela 4).
O Dieese/PA considera, ainda, que a tendência infelizmente ainda é de novos aumentos nos preços dos combustíveis em função da manutenção da paridade internacional de preços (pelo menos até agora) e também das consequências da Guerra na Ucrânia.