Uma decidiu se tornar atleta, desbravar as águas do Brasil e viver do esporte. O outro decidiu estudar (o mesmo esporte) e fazer das águas um espaço justo, com as regras sendo aplicadas como manda o figurino. O certo é que a atleta Camila Serrão e o árbitro Laurimar Costa - ambos convidados do podcast Rede Esportes - tem uma paixão em comum: o remo olímpico.

“Eu saí da periferia de Belém para viver o meu sonho. Foi assim que decidi ir para o Rio de Janeiro, sabendo que iria enfrentar preconceitos e desafios enormes. Mas fui lá e superei o que eu precisava superar até estar de volta ao Pará”, contou Camila entre outras revelações feitas aos apresentadores Rodolpho Moraes e Ronaldo Gillet.

Como árbitro, Laurimar Costa também estufa o peito de orgulho pelos feitos que têm alcançado. “Conquistei o que eu sempre quis, conheci lugares diferentes, faturei um Troféu Rômulo Maiorana como destaque na arbitragem e tenho trabalhado para que cada vez mais pessoas queiram fazer do remo olímpico um caminho pras suas vidas, como o projeto Reama, do qual faço parte”, disse o árbitro.

Durante o programa, também teve espaço para uma pitada de polêmica, afinal, quando Camila Serrão decidiu defender as cores do Paysandu, seu clube do coração, a “travessia da avenida Almirante Barroso” não se deu da maneira mais pacífica. “Muita gente me julgou pela minha decisão, mas fiz o que meu coração mandou. Não pensei somente em mim quando decidi ir para o Paysandu. As coisas no Remo não estavam fáceis”, revelou.

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